Por rafael.arantes

Rio - O Fluminense tenta juntar os cacos depois da vergonhosa derrota de virada para o Vitória. Se setembro foi celebrado como o mês da perfeição em 2013, pela série de quatro vitórias e três empates, a situação voltou a ficar complicada em outubro. Dos 21 pontos disputados, a equipe somou só três e se aproximou perigosamente da zona de rebaixamento após um jejum de sete partidas sem triunfos.

Luxemburgo começa a balançar no FluMárcio Mercante / Agência O Dia

Diguinho, que levou cinco pontos na canela direita após uma entrada violenta de Kadu, que acabou expulso no domingo, quase foi agredido por torcedores do Fluminense no estacionamento do Maracanã. O pior só não aconteceu graças à intervenção dos seguranças. Sobrou até para Gegê. Funcionário do clube desde 1981, o massagista também sofreu uma tentativa de agressão no estádio. Como no futebol vitória é sinônimo de paz, os jogadores do Fluminense sabem o que precisam fazer em novembro para evitar o pior em dezembro.

CABEÇA A PRÊMIO

Principal aliada do presidente Peter Siemsen, a Flusócio (grupo político do clube) se posicionou ontem favorável à demissão de Vanderlei Luxemburgo. O departamento médico do Fluminense também foi duramente criticado pela lentidão na recuperação de jogadores importantes, como Fred. A preparação física foi outro alvo. Apesar do vexame com a derrota para o Vitória, Luxa segue firme no comando, como garantiu o diretor-executivo de futebol do clube, Rodrigo Caetano.

“Não (tem chance de troca no comando). Estamos todos envergonhados. Talvez seja essa a palavra exata. Temos de reverter essa situação de qualquer forma”, afirmou o dirigente.

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