Por fabio.klotz

Rio - Os dois têm o sangue da música em suas veias. O Fluminense, um clube que historicamente teve grande gênios da música brasileira como torcedores: Cartola, Chico Buarque e Gilberto Gil. E Dado, que desde pequeno, mesmo não conhecendo, ouvia falar das obras do seu tio Heitor Villa-Lobos. Mais velho, ao lado de Renato Russo e Marcelo Bonfá, ele faria parte da Legião Urbana. O músico é mais um personagem da série "O meu coração tricolor".

Dado Villa-Lobos admite momento complicado%2C mas leva fé no FluDivulgação

Desde pequeno também, o músico, que nasceu na Bélgica, mas cresceu em Brasília, entrou em contato com o Fluminense. Nascido em 1965, com poucos anos de vida, Dado ja havia escolhido o Tricolor e seu ídolo.

"Comecei a ser Fluminense desde muito cedo. Tinha o Félix como ídolo. Depois que ele foi para a Seleção de 1970, cresceu ainda mais o meu sentimento pelo Fluminense", afirmou.

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Porém, apesar do carinho pela equipe de Félix, Flávio, Cafuringa e Lula, Dado, assim como a maioria dos tricolores, outro grande esquadrão nos anos 70 marcou o músico.

"A máquina de Rivellino foi uma equipe muito importante também para me formar tricolor. Aquele time era fantástico, o Fluminense era sem dúvida a melhor equipe do Brasil", disse.

O atual momento do Fluminense não é dos melhores. Após ser campeão brasileiro em 2012, a equipe está na briga contra o rebaixamento neste ano. Para Dado, o momento é mesmo complicado e a torcida tricolor deve entender isso.

"Acho que a torcida tem de ter mais paciência com alguns jogadores. Acredito que o momento é complicado, mas vamos sair dessa, eu sempre acredito no Fluminense", contou.

Para 2014, o músico sonha como o retorno de um dos maiores ídolos da história recente. Para o ex-guitarrista da Legião Urbana, o bom planejamento para a próxima temporada passa por essa contratação.

"Temos de recontratar o Conca com urgência. Creio que se ele estivesse na equipe não estaríamos passando por isso. Em 2014, com ele, nós vamos ter um ano melhor", concluiu.

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