Por pedro.logato
Rio - Os tricolores vão passar o Natal sem presente e preocupados com o futuro do Fluminense, que não consegue se entender nos bastidores. A queda de braço — que já atrapalhou em 2013 — entre diretoria e patrocinador atrasou a escolha do treinador e não tem previsão de trégua. Em mais um capítulo, o clube anunciou ontem Ricardo Tenório como novo vice de futebol e o responsável por dialogar com o presidente da Unimed, Celso Barros.
Relação entre Celso Barros e Peter Siemsen está novamente estremecida Divulgação

Segundo nota oficial divulgada pelo clube, Tenório ficará responsável pela contratação do treinador — o novo vice de futebol participou ontem de uma reunião para tratar do assunto com o presidente, Peter Siemsen, e o diretor executivo, Jackson Vasconcellos. Até o fechamento desta edição, nenhuma decisão havia sido tomada.

Tenório já ocupou o cargo por quatro meses. Ele assumiu em setembro de 2009, na arrancada contra o rebaixamento, mas saiu após ter problemas internos em janeiro de 2010. Funcionários e alguns jogadores não teriam gostado da forma de trabalhar do dirigente, que também não tinha relação estreita com Celso Barros.
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Para tentar amenizar o período conturbado, a Flusócio, grupo político que apoia Peter e que o pressionou contra a escolha de Renato Gaúcho, pediu trégua em seu blog.
“Não é justo deixar o patrocinador longe das decisões, quem investe tem de participar. Mas também não é justo a Unimed tentar impor nomes de forma unilateral, com custo elevado. Entendemos que o clube precisa se planejar de forma autônoma(...) O Fluminense precisa de entendimento.”