Por fabio.klotz

Rio - Desconfiança não é novidade na carreira de Walter. Com 106 quilos em janeiro, foi dessa maneira que parte da diretoria do Fluminense encarou a investida em sua contratação, bancada pela patrocinadora, hoje em rota de colisão com a gestão de Peter Siemsen. Dedicado, Walter fechou a boca, perdeu cerca de 14 kg e, com gols e boas atuações, conquistou o respeito de seus críticos. Hoje, ele é inspiração para a volta por cima do Tricolor.

Walter sabe como superar a desconfiançaCarlos Moraes / Agência O Dia

“Acho que fui queridinho porque dentro de campo dei conta do recado. Se não fosse assim , não jogaria. Trabalho fortemente. Não importa se jogue dez, 20 ou 90 minutos. Queridinho ou não, estou aqui para ajudar”, disse o atacante.

Acostumado à pressão, Walter encara com otimismo a "primeira" crise no futebol. O conturbado momento do Fluminense, no campo e na política, é novidade para o atacante. Porém, ele frisa que só pode responder às cobranças dentro de campo. E mantém a esperança na redenção da equipe a partir do decisivo confronto contra o Horizonte, quinta-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil.

“Essa briga deixa para eles (Peter Siemsen e Celso Barros). Temos de trabalhar. Todos estão conscientes de que faremos o jogo mais importante do ano contra o Horizonte. Peço apoio da torcida. É o momento de estarmos juntos, com o Maracanã lotado”, cobrou Walter.

Xodó de Renato Gaúcho, ele ganhou o apelido de Waltinho do antigo mentor. Com a chegada de Cristóvão Borges, o camisa 18 acredita que terá de recomeçar o trabalho do zero para ganhar a confiança do novo comandante e provar que merece ser mantido entre os titulares.

“Renato é um grande treinador. Ele me escolheu e só tenho a agradecê-lo. Mas temos outro técnico e tudo começa do zero de novo. É a primeira vez que trabalho com ele, mas tenho amigos que o conhecem. Acredito que ele tem tudo para dar certo”, disse Walter.

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