Rio - Desde que chegou ao Fluminense, em abril deste ano, o técnico Cristóvão Borges manifestou o desejo de viajar com o elenco tricolor durante a paralisação do Campeonato Brasileiro por causa da Copa do Mundo. A vontade do treinador se concretizou nesta semana, quando os jogadores e a comissão técnica viajaram para Macaé, onde estão fazendo a preparação para o segundo semestre desta temporada. O comandante não escondeu a satisfação pelo ambiente da delegação na cidade litorânea e diz que está satisfeito com o empenho dos atletas.
Cristóvão Borges admite a possibilidade de chegada de reforços no Fluminense

"Está sendo muito bom este período aqui em Macaé. Senti os jogadores bastante animados, com saudade de voltar a treinar. Está todo mundo se dedicando muito e os treinos estão sendo bem produtivos", disse o treinador.
Cristóvão revelou que o tipo de trabalho que tem comandado em Macaé é fruto de pesquisas feitas por ele próprio, antes mesmo de assumir o Tricolor das Laranjeiras. Ele citou o português José Mourinho e o espanhol Pep Guardiola como inspirações para a carreira de treinador. Cristóvão já vê o time evoluindo técnica e fisicamente.
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"Quando eu parei para estudar, para pesquisar, me identifiquei com muitas coisas que eu poderia trazer para que conseguisse realizar da forma como eu vejo o futebol. Este método do Mourinho é um dos que admiro. Também observei o do Guardiola. Procurei me informar sobre como estão sendo feitos os treinamentos onde atualmente estão saindo as melhores coisas do futebol. Fui observar para adaptar à realidade daqui do Brasil. Assim tenho conseguido tratar minha equipe. Estamos ganhando qualidade técnica e física também", declarou Cristóvão, que exaltou o grupo que comanda.
"Aqui temos um grupo de alta qualidade técnica. Precisa ter boa organização e ser competitivo para ser ofensivo. Fico contente, pois antes da Copa do Mundo o Fluminense já jogava assim. Cada treinador tem um desejo. Estou muito feliz porque aqui eu consigo colocar minha equipe para jogar da forma como eu pretendo. Lógico que, por estratégia, em um jogo ou outro, é preciso mudar", finalizou.