Por pedro.logato

Rio - Para não desgastar algumas peças da engrenagem tricolor, devido à maratona de nove partidas em agosto, Cristóvão Borges sinaliza que poupará jogadores nesta quarta, contra o América-RN, em Natal. Uns corroboram com o treinador, outro, nem tanto. Destaque na vitória sobre o Goiás, domingo, Rafael Sobis teria motivo razoável para estar ausente: recupera-se de lesão no ombro, mas a dor não é suficiente para tirá-lo de combate. E a concorrência no setor faz com que o atacante não dê espaço aos ‘rivais’ Fred e Walter.

“Estou longe de estar recuperado. Meu ombro está deslocado. É uma lesão ligamentar, de grau dois. A gente tenta fazer o melhor. Claro que há precaução, cuidado. Mas quando se ganha não se tem dor. Eu quero jogar. Estou pronto”, afirmou Sobis.

Carlinhos, Wagner e Henrique vão na contra-mão de Rafael Sobis e afirmam que é interessante dar descanso a alguns jogadores na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. A decisão está na mão do treinador.

Cristóvão Borges deve modificar equipe nesta quarta-feiraDivulgação

“Vamos conversar com a comissão técnica. Conheço meu corpo, terminei o jogo um pouco cansado. Vamos conversar, saber o que eles querem. Não é um jogo decisivo, é o primeiro ainda e vamos ver o que o Cristóvão vai fazer”, frisou Henrique, que se adapta ao futebol brasileiro após atuar na França.
Cristóvão Borges não deu pistas de quem ficará fora, mas sabe que sua equipe precisa estar bem fisicamente para manter o nível de atuações recentes. O Fluminense é time que alia velocidade a vigor físico, com recomposição rápida e compactação.

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“Vamos fazer avaliações da condição deles. O espaço é pequeno e cuidaremos disso. É importante porque o desejo é que a equipe mantenha o nível. Teremos que avaliar o time para que todos estejam em boas condições”, frisou o treinador, disposto a recarregar a bateria da equipe.

Uma equipe com espaço para vários artilheiros

A vocação ofensiva do Fluminense faz com que não exista apenas um artilheiro na equipe, mas vários jogadores com potencial para balançar a rede. Cícero, Conca, Sobis, Walter Fred... A entrada de Cícero, por sinal, elevou a qualidade do meio-campo tricolor.

“O forte da nossa equipe é o conjunto. Então, não é coincidência a distribuição dos gols. Por causa da característica exige-se isso. Jogamos com passes rápidos e estamos aprimorando cada vez mais”, analisou Cristóvão Borges.

Segundo o treinador, Cícero agregou qualidade ao jogo aéreo e tem brilhado pelo seu poder de finalização. “Ele é versátil, alto, cabeceia bem e tem bom passe. A equipe ganhou muito com a entrada dele”, frisou.

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