Por fabio.klotz

Rio - O Fluminense ainda paga o preço pela reformulação forçada em seu elenco. A maior prova disso é que o toque de bola, característica marcante do time ano passado, não foi visto no Engenhão. O técnico Cristóvão Borges reconhece que sua equipe tem ficado aquém do esperado e pede paciência à torcida. Já são duas derrotas consecutivas - para Volta Redonda e Vasco - e um mal-estar difícil de engolir.

Cristóvão prevê oscilação até o time do Fluminense encaixarBruno de Lima

“O pior jogo (na temporada), pode ser. No primeiro tempo, quando tínhamos oportunidade de criar jogadas, não concluímos. Erramos muitos passes. O Vasco aproveitou a oportunidade que teve e por isso mereceu ganhar”, afirmou o treinador.

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A saída de Conca deixou uma lacuna que vai demorar a ser preenchida. Além de criar, o argentino abria espaços com seus dribles. A solução, por ora, foi investir nas jogadas pelo lado de campo. Mas elas não funcionaram.

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“Projeto um Flu próximo do que foi no ano passado. Só que não são os mesmos jogadores. Vamos alternar boas e más partidas”, disse.

Atuação do árbitro irrita

O capitão Fred deixou o gramado irritado com o árbitro Luiz Antônio Silva, o Índio. Segundo o atacante, ele teria provocado a equipe tricolor. “O que esse árbitro fez aí é impressionante. Ele irritou as duas equipes. O tempo inteiro travando o jogo, ironizando os jogadores. Ele dizia: ‘Essa molecada morta desse time aí, hein, Fred. Nem conheço esses jogadores.’ A gente sai triste pela derrota. Eu só espero que esse árbitro jamais volte a apitar um clássico”, reclamou.

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