Por pedro.logato

Rio - A defesa é a maior dor de cabeça do Fluminense nesse início de Campeonato Brasileiro. Na primeira vez que o sistema defensivo foi realmente testado — contra o Joinville atuou com um jogador a mais por 70 minutos e pouco foi ameaçado —, erros de posicionamento, na bola parada e na cobertura permitiram ao Atlético-MG chegar facilmente à goleada por 4 a 1, domingo, em Brasília.

Drubscky tem problemas com a defesaAndré Mourão

Desde que assumiu o Tricolor, Drubscky tem grande preocupação com a defesa. Tanto que, para o início do Brasileirão, escalou uma formação com três volantes (Edson, Pierre e Jean) e liberou os laterais. Mas a tática não deu certo contra o Galo.

A média de gols sofridos pelo Fluminense, sob o comando de Drubscky, já chega a 1,62 por jogo. São 13 em oito partidas. Em nível de comparação, a defesa do Palmeiras, a pior da Série A em 2014, teve média de 1,55 a cada 90 minutos.

“Acredito que o elenco tem coisas boas para dar. Fizemos bom jogo contra o Joinville e um jogo ruim contra o Atlético. Precisamos deixar a coisa andar mais. Essa partida não pode servir de parâmetro. Jogamos muito mal, não fomos competitivos. Não entramos no jogo”, avaliou o treinador, que acrescentou.

“A gente tem que lembrar dos erros que tivemos. Estava longe do meu pensamento ter uma atuação tão abaixo daquilo que a gente pode render”, disse Drubscky, que teve no zagueiro Gum um pilar da autocrítica. “Marcamos errado, tivemos algumas falhas defensivas, de posicionamento e isso causou um placar muito ruim”, frisou.

Apendicite tira Kenedy de Mundial Sub-20

O atacante Kenedy foi cortado da seleção brasileira sub-20, que disputará o Mundial da categoria, em junho, na Nova Zelândia. Após a chegada da delegação à Austrália, o jogador reclamou de forte dor na região abdominal, foi diagnosticado com apendicite e teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência. Para o lugar de Kenedy, o técnico Rogério Micale convocou Malcom, do Corinthians.

Através de um vídeo divulgado no site da CBF, o médico das seleções de base, Paulo Fortes, informou que o atacante do Fluminense passa bem e deve receber alta nas próximas horas. No entanto, ele ainda vai ficar por dez dias na Austrália se recuperando e deve demorar de cinco a seis semanas para retornar aos gramados.

O doutor Paulo Fortes também afirmou que o departamento médico tricolor foi imediatamente informado de todo ocorrido e acompanha à distância a recuperação do atacante.

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