Rio - O início do Brasileirão ficou marcado pelo grande número de cartões dados por reclamação. Em 2014, foram seis amarelados. Já em 2015, um número seis vezes maior: 37 amarelos e um vermelho por jogadores contestarem as decisões dos juízes. Para fugir das suspensões o meia Vinicius do Fluminense explicou como funciona a relação dos jogadores com os homens do apito.
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"Normalmente o árbitro do Brasil é justiceiro. A gente sempre conversa pra tentar trazer o árbitro pro nosso lado. Dá moral pra ele, falar 'boa professor', 'foi falta mesmo'. Tem que ser a malandragem do jogador porque as vezes você chegar e reclamar ele acaba ficando bravo com você e acaba te dando cartão, às vezes é uma falta e ele não dá", disse Vinicius, ao Seleção SporTV.

O Fluminense buscou orientar seus jogadores para evitar cartões. Até a 3ª rodada do Brasileirão, o Flu levou 5 cartões - sendo um deles para Vinicius, na vitória do Tricolor sobre o JEC por 1 a 0, na estreia do campeonato.
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"A gente teve agora mesmo uma palestra em Mangaratiba. O diretor Mário Bittencourt deu essa palestra. Na ocasião o Ricardo Drubscky ainda estava no comando e ele foi também numa palestra na CBF, onde eles falaram pra todos treinadores da Série A que os árbitros seriam mais ríspidos nessas marcações de falta. Se reclamar, eles iriam dar amarelo. A gente entra mais ligado agora, a gente sabe que não pode toda hora ficar reclamando, a gente tem que jogar bola. Pressionar o árbitro faz ele ficar ainda mais tenso no jogo e às vezes acaba errando", afirmou.
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Outra polêmica com o advento das novas arenas é a 'escadinha', que liga a arquibancada ao campo. Os degraus tornaram-se palco das comemorações de gols. Vinícius revelou que os jogadores do Fluminense também receberam a orientação de evitar esse tipo de celebração: "Fomos alertados pra não comemorar na escadinha. Ás vezes na emoção jogador nem pensa."