Rio - A eliminação na semifinal da Copa do Brasil é pagina virada. Estagnado na parte de baixo da tabela do Brasileiro — 13º colocado, com 40 pontos —, o Fluminense tem seis rodadas para assegurar de vez a sua permanência na Série A e, assim, intensificar o planejamento para 2016. Apenas sete pontos separam a equipe da temida zona de rebaixamento. A julgar pela condição de lanterna do returno, o sinal de alerta segue ligado. Sem vencer o Vasco há dez clássicos, o Tricolor vê a pressão aumentar no compromisso de domingo.
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“Não era o que a equipe desejava e merecia (a eliminação na Copa do Brasil). É levantar a cabeça. Estamos numa situação delicada no Brasileiro, mas demonstramos que temos força para superar esse momento”, destacou Gustavo Scarpa.
A derrota por 4 a 1 para o Palmeiras, na disputa de pênaltis, foi um duro golpe para o Fluminense. Scarpa, que desperdiçou uma das cobranças, não se omitiu. Cercado no desembarque da delegação, ontem, no Santos Dumont, ele acredita na reviravolta da equipe. O exemplo de entrega e superação do time de guerreiros, na Allianz Arena, foi valorizado pela torcida, que promete novo voto de confiança para um final de temporada sem sustos.
Tão logo o Fluminense garanta sua permanência na elite, a diretoria promete acelerar a montagem do elenco para 2016. Destaque da Ponte Preta no Brasileiro, Biro Biro voltará do empréstimo a pedido do técnico Eduardo Baptista. Vice de futebol, Mário Bittencourt tem pré-contrato assinado com um zagueiro e um volante e mira outros nomes de baixo custo.
FRED É DÚVIDA PARA O CLÁSSICO
O sacrifício de Fred no Allianz Parque não passou despercebido no desembarque no Santos Dumont. Mais assediado entre os jogadores, o capitão deve ser a segunda baixa tricolor para o clássico com o Vasco. Suspenso, Marcos Junior não jogará no Engenhão.
Em recuperação de uma torção no joelho e no tornozelo esquerdo, ele enfrentou o Palmeiras com dores. A comissão técnica avalia a situação, mas a tendência é que Fred dê continuidade ao tratamento, sem pular etapas para não correr o risco de agravar a lesão.
“Não sei. Foi importante o trabalho dos médicos e a entrega dele. Vamos avaliar”, disse Baptista.