Por renata.amaral

Rio - O Fluminense não tem conseguido manter uma boa sequência no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, além de tudo faltou uma boa atuação à equipe de Levir Culpi. Com pouca criatividade, sobretudo no segundo tempo, o Tricolor acabou ficando apenas no empate em 0 a 0 com o Coritiba, no Raulino de Oliveira. O técnico voltou a classificar a temporada como o ano mais difícil do time.

"Nós tivemos o domínio da partida e não concluímos. É isso. Precisamos dar uma melhorada no astral. Talvez a gente esteja no ano mais difícil da história do Fluminense, jogando fora e com pouca gente incentivando. Apanhamos um pouco com isso. De qualquer forma, esse jogo só poderia ter um vencedor, o Fluminense, mas não tivemos a competência. É só isso. Aí troca todo mundo, contrata dez jogadores, troca comissão técnica. Tudo bem. O que eu achei foi isso. Fizemos um mau resultado", disse Levir.

O empate mantém o Flu patinando pelo meio da tabela do Brasileirão, agora com 17 pontos. Apesar disso, o treinador da equipe afirma que ainda há possibilidade de brigar na parte de cima da classificação e comentou a situação política do clube.

"Se vai muito em cima do resultado. Enquanto tínhamos os resultados, não se comentava nada. Alguém está esperando uma oportunidade dessa para também aproveitar esse momento político do clube. Qual time foi melhor do que nós nos últimos jogos? Um ou outro que teve uma superioridade, mas quase ninguém dominou. Então, acredito no grupo que temos. Temos de analisar o seguinte: você quer gastar 1 milhão em um jogador? Para mim vai ser ótimo. Mas agora vai lá administrar o Fluminense. As pessoas querem ganhar, e concordo com eles. O time hoje não tem a expressão individual de anos atrás, mas também não está falido. Falido por pouco. É preciso fazer essa conta também. Temos bons jogadores, um time equilibrado, mas precisamos do apoio, ainda mais agora que não jogamos em casa. Se não nos unirmos agora, vai ficar bem mais difícil", afirmou.

Na próxima rodada, o Fluminense encara o Vitória, no domingo, às 19h30, no Barradão.

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