Por sarah.borborema

Rio - A identificação de Abel Braga com o Fluminense vem desde seus tempos de divisão de base, quando foi revelado como jogador. Já como treinador, atingiu o ápice com o título do Brasileiro de 2012. E a volta ao comando do time este ano trouxe novo sentimento de união com a torcida. Com o moral baixo, o clube recebeu injeção de ânimo e o time mostrou uma vontade que há muito não se via. Agora, ele busca o título carioca para coroar seu retorno acima das expectativas e, de quebra, aumentar a sua coleção particular de troféus do Carioca.

Abel Braga fala sobre sua identificação com o TricolorNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

Ao pegar um grupo desacreditado e cheio de garotos, Abelão chegou com a experiência e a identificação com o clube como trunfos. E o Fluminense volta à final depois de cinco anos, justamente com ele no comando, responsável pelas duas últimas conquistas estaduais nas Laranjeiras. Agora, Abel vê a possibilidade de ampliar a coleção, que já é grande.

"Acho que é por isso que me chamaram. Pensaram: Quer ganhar? Chama o Abel (risos). É coincidência. Quando cheguei ao clube, ganhei muito na base (como jogador). Em 2005 vim muito entusiasmado, mas com interrogação. E o Fluminense também vinha de muito tempo sem ganhar. Esse tipo de empatia traz coisa positiva. O mais legal é que sou bem respeitado pela direção do clube e pelos torcedores", disse.

Para Abel, é difícil comparar o sabor de cada conquista porque o tempo vai dificultando a lembrança da sensação. Por isso e até pela situação em que encontrou o grupo ao assumir, sabe que agora a emoção será maior.

"Vai ser muito mais forte do que aquela de 2012. Tudo que a gente faz é para ver o torcedor feliz", brincou o treinador, lembrando que costuma ter sorte contra o rival: "Fla-Flu sempre mexe e tenho sido feliz. Teve o jogo do centenário (vitória por 1 a 0 em 2012), a final da Taça Guanabara. Vamos torcer para ser um grande jogo."

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