Por sarah.borborema

Rio - O Fluminense começa a sentir na pele a opção de manter um elenco curto por causa da falta de dinheiro. Com a maratona do primeiro semestre entrando na reta final, Abel Braga perde jogadores a cada partida, sem conseguir reposição. E vai precisar se virar com o pouco que tem para aguentar a sequência do Brasileiro.

Wellington se recupera de uma pubalgiaNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

Contra o Vitória, amanhã, o Tricolor vive a expectativa de contar com Wellington. Ainda em recuperação de pubalgia, o atacante dependerá do treino de hoje. Desde que começou a ter o problema, a equipe caiu de produção. E só piorou com a fratura no tornozelo esquerdo de Sornoza.

DEFESA PREOCUPA MAIS

O setor que mais preocupa é a defesa, que teve duas baixas. Renato Chaves passou por cirurgia terça-feira para acabar com as dores no tornozelo direito, operado em 2016, e ficará fora por um tempo. Gum, que estava perto de voltar a ser relacionado, teve constatada outra fratura no pé direito e será submetido a nova cirurgia. Ou seja, Abelão só terá três zagueiros no elenco.

"Acontece, é uma região que sofre muito impacto", explicou o coordenador do departamento médico tricolor, Douglas Santos.

Mesmo com o elenco diminuindo com as lesões, a falta de dinheiro faz a diretoria manter a postura de apostar na base e no Flu-Samorín. "Vamos ver o que o Abel vai analisar. O reforço está na nossa casa", disse o vice de futebol, Fernando Veiga.

Pelo menos Wendel, que deixou o jogo contra o Grêmio com dor no ombro esquerdo, deve ter condições de estar em campo amanhã. Um problema a menos para Abel, já que a partir de domingo ele não terá Orejuela, que defenderá o Equador e perderá três rodadas do Brasileiro.

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