Pedro Abad é presidente do Fluminense -  MAILSON SANTANA/FLUMINENSE
Pedro Abad é presidente do Fluminense MAILSON SANTANA/FLUMINENSE
Por O Dia

Rio - Se não bastassem o péssimo desempenho ofensivo e a campanha ruim no Brasileiro, o Fluminense ainda tem um problema muito mais grave: a falta de dinheiro. Com um mês de salários atrasados de funcionários e jogadores (mais dois meses de direitos de imagem), sem pagamentos de fornecedores e dívidas com Maracanã e ex-jogadores, o Tricolor afunda cada vez mais na tabela e no caixa, sem perspectivas. Para completar, o presidente, Pedro Abad, sofre com a possibilidade real de impeachment.

Com tantos problemas para resolver ao mesmo tempo, o Fluminense se perde. A insatisfação dos jogadores aumenta a cada reunião sem uma solução de pagamento e piorou com o cancelamento do plano de saúde por falta de pagamento. Esse último problema, pelo menos, a diretoria resolveu este mês.

Sem dinheiro, Abad confia numa renda extraordinária oriunda da negociação de Richarlison para o Everton, que ainda não tem previsão de chegar aos cofres tricolores.

"A situação financeira não é boa. A administração está trabalhando para resolver, mas não adianta falar em prazo. As perspectivas são boas para resolver. Não estamos longe de resolver a questão Richarlison. Tenho uma ou outras situações, que envolvem negociações", afirmou o presidente.

Apesar da insatisfação, o elenco tricolor deu mais um voto de confiança ao dirigente. Jadson garante que os atrasos não influenciam no desempenho em campo.

"Situação chata. Todo funcionário trabalha com a intenção de receber. O presidente fez certo em comunicar, tem falado com a gente. Temos que nos doar, porque é a camisa do Fluminense e nossa carreira em campo", afirmou o volante.

Resta saber até quando os jogadores vão conseguir esperar pela quitação da dívida e se o problema não irá atrapalhar na reta final do Campeonato e Brasileiro.

VENDA DE PEDRO PODE AJUDAR
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Uma das alternativas para o Fluminense conseguir respirar financeiramente é a possível venda de Pedro para o Real Madrid. Os clubes já iniciaram as conversas, mas os espanhóis ainda preferem esperar por uma nova avaliação médica do atacante, que deve acontecer na próxima semana, para fazer proposta. Caso ele precise ser submetido a uma cirurgia, as negociações devem esfriar. De qualquer jeito, se houver acordo, a saída só acontecerá em 2019.
"Para qualquer negociação ocorrer tem de ter a vontade de mais de uma parte. Do atleta e dos clubes. Se chegar uma que agrade a todos, a coisa andará. Seja o que estiver acontecendo, a hora não é de falar", disse o presidente Pedro Abad.
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Segundo informações do diário espanhol 'AS', o Real Madrid estaria disposto a pagar um valor entre 20 milhões (R$ 96,3 milhões) e 25 milhões de euros (R$ 120 milhões).
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