De volta ao clube após sair em 2013, Digão recuperou o velho entrosamento com Gum na zagaLUCAS MERÇON / FLUMINENSE
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Rio - Se o ataque ainda é dor de cabeça, apesar da vitória sobre o Botafogo, a defesa do Fluminense vive fase inversa. Depois da péssima atuação na derrota por 3 a 0 para Internacional em pleno Maracanã, o Tricolor parece ter aprendido com os (muitos) erros e tem apresentado resultado: desde então foram sete partidas e apenas três gols sofridos, com destaque para Gum e Digão que, juntos, não foram vazados.

Na maioria desses jogos, o sistema defensivo teve alterações. Contra o Defensor (Uruguai) e o América-MG, por exemplo, foram utilizados três zagueiros. Na lateral direita, Gilberto e Léo atuaram e, no meio, foram usados três volantes ou dois, dependendo do duelo. Mas, em comum, apenas a presença dos titulares Gum e Digão.

Nova dupla após a Copa com a chegada de Marcelo Oliveira, os dois zagueiros já atuaram juntos na primeira passagem de Digão no clube (saiu em 2013) e, após início irregular, reencontraram o entrosamento antigo. Muito criticados por falhas individuais contra o Inter, os dois se recuperaram. Desde então, atuaram juntos cinco vezes e o Fluminense não sofreu gol. Inclusive, nos três gols sofridos (dois do Cruzeiro e um do São Paulo), um ou outro estava ausente por suspensão.

Parceria que vem tendo sucesso e serve de inspiração a Digão. Mais jovem, ele, desde que subiu, conta com o apoio de Gum, que vai completar 400 jogos com a camisa do Fluminense no domingo, contra o Atlético-PR.

"O Gum é nossa referência, líder do Fluminense dentro e fora de campo. É um exemplo para os mais jovens. Vejo como bonita e honrosa essa meta que ele está atingindo. Fico feliz por ele. Estou muito distante, mas vou correr atrás dessa marca também. É um sonho que tenho", disse Digão, que está emprestado pelo Cruzeiro e tem 107 jogos.

 

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