Fluminense treinou no CTPA - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Fluminense treinou no CTPALUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Por O Dia

Rio - A torcida do Fluminense costuma cantar para seu maior rival que "ganhar Fla-Flu é normal", parodiando a música Whisky a Go-Go, do Roupa Nova. A provocação, no entanto, não reflete exatamente o confronto entre os dois times ultimamente. Amanhã, os tricolores entrarão em campo com a missão de vencer para alimentar o sonho de se classificar para a Libertadores e acabar com um jejum para lá de incômodo.

O retrospecto recente diante dos rubro-negros não é muito animador para os tricolores. Nos últimos dez jogos, foram quatro triunfos do Fla, cinco empates e apenas uma vitória 4 a 0, pelo Campeonato Carioca deste ano, em Cuiabá. Mas, quando o duelo se restringe ao Maracanã, palco principal da história do clássico, os números não são nada agradáveis. Cinco vitórias do Fla, quatro empates e uma do Flu, que aconteceu há três anos e quatro meses, pelo Brasileiro de 2015 3 a 2 com dois gols de Fred e um de Pará (contra).

"Não procuro me atentar muito a números negativos. Mas este ano a palavra jejum tem sido recorrente para nós. Conseguimos quebrar alguns jejuns este ano (venceu pela primeira vez a Chapecoense). Quando se fala jejum, fico até feliz. Espero que quebremos mais um", disse o meia Jadson, ressaltando a importância de estar em campo em um clássico.

"Sempre é uma semana diferente quando temos clássico. A motivação, a preparação, são diferentes. Mas creio que vai ser um jogo tão importante quanto os outros. Vencer um clássico, em qualquer circunstância, tem um significado importante. Precisamos procurar fazer um bom jogo para conseguir os três pontos e nos aproximar do grupo de cima", afirmou.

Em alta, após dois gols marcados na goleada de 4 a 0 sobre o Paraná, Jadson credita seu bom momento ao esquema com três zagueiros implementado pelo técnico Marcelo Oliveira. "O esquema que a gente tem jogado facilita bastante nossa transição. Deixa a gente protegido atrás, o que facilita para que eu e o Richard possamos sair ali de trás com mais liberdade e ocupar mais a área. É um misto de leitura com orientação do técnico (...) Voltamos a ter uma fluência maior do jogo e a nossa confiança passa muito pelo bom momento coletivo", destacou.

DESFALQUES

Para o clássico, o técnico Marcelo Oliveira não poderá contar com o apoiador Sornoza convocado pela seleção do Equador e o lateral-direito Léo suspenso pelo terceiro amarelo. Sem a opção de Gilberto para a direita, ainda se recuperando de um edema ósseo, o volante Mateus Norton deve ser improvisado pelo treinador na função.

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