Marcelo Oliveira é o técnico do Fluminense - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Marcelo Oliveira é o técnico do FluminenseLUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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Rio - O jogo de quarta, o primeiro duelo da semifinal da Copa Sul-Americana, será mais um de uma rivalidade interestadual criada ao longo dos anos entre Fluminense e Atlético-PR. Os dois times farão o quarto mata-mata decisivo entre eles neste século, talvez o mais representativo por se tratar de garantir vaga para uma final de competição continental.

A relação entre os clubes começou a ser mais intensa após a contratação de Washington e Assis, o Casal 20, pela diretoria tricolor. Virou rivalidade no fatídico duelo pelo Brasileiro de 1996, quando o Furacão venceu por 3 a 2, nas Laranjeiras, e o goleiro Ricardo Pinto, após provocar, foi agredido por torcedores. No fim daquele campeonato, o Fluminense acabou rebaixado e uma derrota do Atlético-PR, em Curitiba, para o Criciúma, na última rodada, contribuiu.

Desde então, os tricolores veem o Atlético-PR com outros olhos. Até por isso, a derrota na semifinal do Brasileiro de 2001 por 3 a 2, na Arena da Baixada, com três gols de Alex Mineiro, foi bastante sentida. O Fluminense deu o troco em 2007, pelas quartas de final da Copa do Brasil, num confronto que ficou marcado na história dos torcedores.

Após empate em 1 a 1 no Maracanã, o Fluminense conseguiu a classificação heroica com um gol de Adriano Magrão, na temida Arena da Baixada. Feito muito comemorado até hoje. E, em 2016, os dois clubes voltaram a se encontrar na disputa pelo título da Primeira Liga. Novamente os tricolores comemoraram com a vitória na final graças a um gol de Marcos Junior, em Juiz de Fora. Do elenco atual, o atacante e o zagueiro Gum estiveram em campo.

Em comum nesses dois duelos vencidos pelo Fluminense é que abriram caminho para um título inédito, assim como pode acontecer na Copa Sul-Americana.

Dessa vez, o primeiro jogo será na Arena da Baixada. E, assim como em 2001 e 2007, o estádio é um fator que preocupa, ainda mais pela grama sintética que deixa o Atlético-PR mais forte em seus domínios. Mas não é a única preocupação.

"A gente não costuma pensar em grama. Sabemos que lá e complicado. Creio que a dificuldade é a torcida, que vai encher e jogar junto os 90 minutos. A gente tem que ficar tranquilo, esquecer", afirmou o lateral Léo, que defendeu o Furacão em 2013, 2016 e início de 2017, e volta a ser opção na Copa Sul-Americana.

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