Paulo Angioni - MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.
Paulo AngioniMAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.
Por O Dia

Rio - Na tarde desta sexta-feira, Paulo Angioni, diretor executivo de futebol, deu uma entrevista coletiva na qual falou sobre a situação do Fluminense. O dirigente confirmou as cobranças feitas por um grupo de jogadores, em especial, Marcos Junior, atacante do clube, sobre o pagamento de salários atrasados. Ele legitimou o caso.

"Não foi diferente do que já vivi no futebol. A cobrança pelos atrasos é legítima. Não foi cobrança calorosa, foi uma abordagem, ouvi, respeitei e continuo respeitando. Não posso criar um monstro em cima disso. Há um atraso e a solicitação de pagamento, a chateação normal. Envolve clubes, jogadores, funcionários. Eu fiz com que a direção também entendesse e pronto. É uma cobrança legítima" disse Angioni.

Após ser derrotado pelo Palmeiras, na quarta-feira, em São Paulo, pelo Brasileirão, Angioni foi conversar com os atletas ainda no vestiário da arena. E ouviu a cobrança de Marcos Junior. Atualmente o elenco tem dois meses de CLT (setembro e outubro) e cinco de direitos de imagem atrasados. O valor total chega quase em R$ 9 milhões.

Há quatro rodadas sem vencer no Brasileirão, o Tricolor está em 12º lugar com 41 pontos, apenas quatro a mais do que a zona de rebaixamento. Segundo o matemático Tristão Garcia, as chances de queda para a Série B são de 3%. Angioni também negou a chance de demissão de Marcelo Oliveira, tecnico do clube que ainda disputa vaga na final da Sul-Americana:

"Não tem essa possibilidade. Acreditamos muito no trabalho, continuamos acreditando e vamos acreditar até o final."

Quando questionado se Marcelo cumpriria o contrato que encerra em 31 de dezembro, Angioni completou:

"Isso é o que eu acredito que sim."

O Fluminense se prepara para enfrentar o Ceará em clima tenso. A partida será segunda-feira, no Maracanã, pela 35ª rodada do Brasileirão.

Você pode gostar