Fluminense e Ceará ficaram no 0 a 0 - Luciano Belford/Agencia O DIa
Fluminense e Ceará ficaram no 0 a 0Luciano Belford/Agencia O DIa
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - O Fluminense chegou ao seu quinto jogo sem marcar no empate sem gols diante do Ceará na noite desta segunda-feira, no Maracanã, pela 35ª rodada do Brasileirão. Debaixo de vaias, o atacante Marcos Júnior lamentou a escassez de gols da equipe carioca e evitou se alongar ao ser questionado sobre os salários atrasados dentro do clube.

"Está uma 'zica' para fazer gol. O time precisa de concentração na hora de finalizar para a bola entrar. Não quero expor o clube, não, porque a situação já está difícil (com os atrasos nos pagamentos). Temos de reagir, buscar pontos fora, agora ter tranquilidade e esfriar a cabeça", comentou o jogador.

Luciano também comentou sobre os salários atrasados, que já somariam cinco meses. "Somos profissionais. Todos os jogadores estão correndo e tentando. O momento é difícil, mas estamos em uma semifinal de campeonato (na Copa Sul-Americana) com essa situação toda. Vamos seguir nessa batalha, esperando por dias melhores", projetou.

O atacante rebateu as críticas dos torcedores, que deixaram o Maracanã com o coro de "time sem vergonha". Isso porque o Fluminense não vence há cinco rodadas e ainda não eliminou as chances de rebaixamento, na 13.ª colocação, com 42 pontos, mas cinco na frente do América-MG, 17º e que hoje encabeça a zona de descenso à Série B.

"É difícil ouvir o torcedor nos chamar de time sem vergonha. Estamos treinando todos os dias, mas as coisas não estão acontecendo. Aqui tem pai de família. Ninguém queria que isso acontecesse, mas vamos pensar no próximo jogo e buscar uma vitória contra o Bahia para nos dar tranquilidade", prometeu.

O Fluminense enfrenta o time baiano na próxima quinta-feira, às 21 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela antepenúltima rodada do Brasileirão.

Você pode gostar