Luciano tenta roubar a bola de um defensor do Luverdense: Fluminense criou pouco e esbarrou na retranca - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Luciano tenta roubar a bola de um defensor do Luverdense: Fluminense criou pouco e esbarrou na retrancaLUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Por O Dia

A julgar pela sonolenta atuação contra a Luverdense, no Estádio Passo das Emas, a torcida tricolor tem motivos para se preocupar com o Fla-Flu de sábado pelas semifinais do Carioca. Sem imaginação e com um futebol burocrático, os comandados de Fernando Diniz ficaram no 0 a 0 com a equipe mato-grossense, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Resta ao Fluminense, agora, vencer a partida de volta, terça-feira, às 19h15, no Maracanã, para seguir na competição. 

Além da desgastante viagem a Lucas do Rio Verde, o Fluminense sofreu com a motivação do adversário e pelo fato de ter uma equipe até certo ponto desentrosada. Com Ezequiel improvisado na lateral-esquerda, Caio Henrique de volta ao meio e Nino como titular na zaga, o time do técnico Fernando Diniz demorou para se encontrar em campo. Apesar da ter mais a posse de bola, só ameaçou o zaga da Luverdense aos 21 minutos, em cabeça de Matheus Ferraz rente ao travessão.

Mas o lance não fez o Fluminense acordar em um jogo disputado sob ritmo lento. O Tricolor até manteve o domínio e foi pouco ameaçado por uma Luverdense mais preocupada em não sofrer gols. Luciano, aos 27, perdeu outra oportunidade de gol após passe de Ganso. No mais, um duelo sonolento, com muita transpiração, pouca inspiração e um placar que fez jus ao futebol apresentado: 0 a 0.

No segundo tempo, o panorama mudou muito pouco. O Fluminense aumentou o domínio territorial, mas de forma totalmente estéril. Nem as alterações feitas pelo técnico Fernando Diniz surtiram efeito. A pressão tricolor limitou-se a encurralar a Luverdense em seu campo de defesa, mas sem o talento necessário para superar o forte bloqueio defensivo do adversário, na pior atuação tricolor nesta temporada.

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