Com a vitória por 4 a 1 sobre o Atlético Nacional-COL no Maracanã, o Fluminense pode perder por até dois gols de diferença hoje, às 21h30, em Medellín, na partida de volta, que se classifica à próxima fase da Copa Sul-Americana.Ou seja, o Fluminense está muito perto de se garantir nas oitavas de final, ainda mais pelo retrospecto muito favorável nas competições da Conmebol e também nesta temporada.
Em 101 jogos disputados pelos dois principais torneios do continente, em apenas dois o Fluminense perdeu por três ou mais gols de diferença. A mais traumática derrota aconteceu em 2009, quando a LDU fez 5 a 1 no primeiro jogo da final, em Quito, e encaminhou o título da Sul-Americana. A outra foi nas oitavas de final da Libertadores de 2011, em situação parecida com a de agora e que acarretou na eliminação. O Tricolor havia vencido o Libertad por 3 a 1 no Rio, mas não segurou a pressão no Paraguai e perdeu por 3 a 0, resultado que interessa hoje ao Atlético Nacional-COL.
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Mas a missão dos colombianos parece ser ainda mais complicada, principalmente porque não se dão bem jogando em casa contra o Fluminense. Dos três confrontos no Estádio Atanasio Girardot,o Nacional nunca venceu.O último encontro aconteceu em 2008, pela Libertadores, com 2 a 1 para o Tricolor, que também venceu no Torneio de Medellín de 1953 por 3 a 0. Em amistoso em 1957, houve empate em 1 a 1.
A situação do Fluminense também é confortável pelo fato de não ter perdido nesta temporada por três gols de diferença. Apenas uma vez o Tricolor foi derrotado por mais de um de diferença (2 a 0 para o Santa Cruz). Além disso, em apenas três jogos, o time sofreu três ou mais gols: Flamengo e Bahia — em ambos perdeu por 3 a 2 — e Grêmio, com vitória por 5 a 4.
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Apesar da excelente vantagem e da possibilidade de fazer um gol para dificultar ainda mais a vida dos colombianos, que precisariam fazer quatro para levar aos pênaltis, o Fluminense prega cautela para evitar surpresas. O técnico Fernando Diniz terá de volta Luciano e Allan na equipe, mas não poderá contar com Pedro, que está com a seleção olímpica e só retorna após a Copa América.
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