Apesar de a nova diretoria ter dado voto de confiança, boas atuações contra adversários mais fortes não são suficientes para segurar Fernando Diniz no cargo. Próximo do retorno às atividades após a parada para a Copa América, ele aposta no tempo livre de treinos para aprimorar a sua forma de jogar e conseguir justamente o que tem faltado ao Fluminense e ao próprio treinador no Campeonato Brasileiro: resultado.
E isso não é novidade na curta carreira. Inclusive, o desempenho do Fluminense em nove rodadas neste Brasileiro é pior do que o já ruim do Athletico-PR de 2018. Ano passado, Fernando Diniz conseguiu nove pontos (duas vitórias e três empates), um a mais que em 2019. O treinador, mesmo com algumas boas atuações, como a virada sobre o Grêmio por 5 a 4, ainda não conseguiu deslanchar nos pontos corridos.
Ao todo, Diniz comandou Fluminense e Athletico-PR em 21 partidas no Campeonato Brasileiro, com aproveitamento de apenas 26,9%. São quatro vitórias, cinco empates e 12 derrotas ao todo, com 31 gols sofridos e 23 marcados. Números preocupantes para um treinador que está dando os primeiros passos na elite do futebol nacional.
No Furacão, Diniz foi demitido na parada do Brasileiro para a Copa do Mundo, após 12 rodadas e na vice-lanterna. Neste ano, a situação do treinador é mais tranquila, já que o Fluminense conseguiu algumas boas atuações, não entrou na degola e ainda tem o apoio dos torcedores. Mas a zona da degola está perto.
"Em termos de qualidade de jogo estou contente. De resultado, não. Poderíamos estar com mais sete pontos pelos jogos que fizemos. Estamos mexendo muito no time e isso dificulta. Não tem solução mágica, temos que trabalhar em todas as frentes. Essa parada vai ser muito bem-vinda. Vamos ver quem mais vai sair para ter um time com menos mudanças", analisou o treinador antes da parada para a Copa América.
