A reclamação de Fred, na reserva do Cruzeiro, de não se adaptar ao estilo de jogo do técnico Mano Menezes fez a torcida do Fluminense sonhar. E o presidente do Tricolor, Mário Bittencourt, não escondeu o seu desejo de contar com o centroavante na próxima temporada. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o dirigente admitiu o interesse, mas garantiu que não há nenhuma negociação no momento.
Pesa contra o alto salário do centroavante, além de ele ter contrato com o Cruzeiro até o fim de 2020. Por isso, Mário Bittencourt, que é amigo pessoal de Fred, vê um caminho longo para repatriar o ídolo da torcida.
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"Já falei algumas vezes, temos uma relação muito boa. Ela se construiu aqui no Fluminense. Fui o responsável pela renovação do contrato em 2015. Infelizmente, ele saiu de maneira ruim, a instituição não foi inteligente com o ídolo. Respeito o contrato dele com o Cruzeiro e não fareia nada pelas costas. Se for possível voltar em janeiro, faremos de tudo para repatriá-lo. Mas terá de ser dentro das nossas condições. Estamos sendo criativos. Se ele nos abraçar dentro da nossa realidade, faremos de tudo para tê-lo aqui", garantiu o dirigente.
Antes do sonho, Mário Bittencourt prefere focar na realidade. Ele admitiu que o Fluminense ainda busca mais dois reforços para o restante da temporada, descartou Junior Tavares, do São Paulo, e elogiou o trabalho do técnico Fernando Diniz, além de revelar estar perto de fechar com mais um patrocinador.
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Sobre reforços
"Estamos caminhando para ter dois atletas. Talvez a gente possa ter novidade. A ideia é fechar com duas contratações e podemos concluir no fim de semana. Com Junior Tavares, conversamos mas não avançamos. Vida que segue".
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Sobre Fernando Diniz
"Qualquer profissional está sob constante avaliação. Ele tem só um titular do começo do Carioca no time atual. O time está nas quartas de final da Sul-Americana, estamos mal no Brasileiro, mas quem olha aqui de dentro vê que o trabalho é realizado de forma correta. Está mais sólido do que nunca".
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Patrocínio
"Herdamos um patrocínio nas costas, conseguimos um de omoplata. Estamos praticamente fechados com uma marca para barra/costas até 2020. Seguimos em negociação para o master. É um mercado fechado. Os valores não são o que a gente acha condizente ao Fluminense. Temos negociação para a manga também".
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Sócio torcedor
"Desde que a gente assumiu o clube, tivemos 3 mil novos sócios. Contra o Peñarol foi o recorde histórico de associados da modalidade Sócio Futebol dentro do estádio: dos 30 mil pagantes no jogo, 9 mil eram do Sócio Futebol. Precisamos dessa receita fixa."
