Muriel estreou há quatro partidas: 'Não deixo nem os meus filhos fazerem gol quando estamos brincando' - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Muriel estreou há quatro partidas: 'Não deixo nem os meus filhos fazerem gol quando estamos brincando'LUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Por O Dia

Com o fim do jejum de sete rodadas sem vencer no Brasileiro e a fuga momentânea da zona de rebaixamento, o Fluminense volta sua atenção para arrumar outro motivo de dor de cabeça: o sistema defensivo. Dono da pior defesa da competição, com 22 gols sofridos, o Tricolor foi vazado em todos os seis jogos que disputou desde a parada para a Copa América, a maioria em falhas coletivas ou individuais.

"Eu, como goleiro, tenho raiva de tomar gol. Não deixo nem meus filhos fazerem quando estamos brincando", disse Muriel, que estreou há quatro jogos. Antes, Agenor e Rodolfo também sofreram.

A preocupação em não levar gols ou "zerar atrás" é uma constante no elenco tricolor. No Brasileiro, isso só aconteceu uma vez em 13 rodadas, no 0 a 0 com o Flamengo. O Fluminense esteve perto de repetir contra o Internacional, mas sofreu o gol nos acréscimos, após bobeada pelo lado direito da defesa e erro de Muriel, que antes havia feito defesas importantes.

Desde a parada para a Copa América, o time sofreu oito gols, sendo cinco em alguma falha individual ou de posicionamento, contando o Inter. Contra o Ceará, a defesa não afastou escanteio e deixou Tiago Alves livre para marcar de bicicleta na sequência; Contra o Vasco, Marrony cabeceou livre antes de Leandro Castan marcar, no rebote; Gaston Rodríguez marcou pelo Peñarol aparecendo nas costas de Nino, enquanto Reinaldo fez pelo São Paulo em falta de longe, com colaboração de Muriel.

"Contra o São Paulo, acredito que poderia ter ido melhor. Foi um chute de longa distância, mas também muito difícil. Contra o Inter, não tinha o que fazer. Foi uma bola que estava perto, não teve como direcionar para fora por causa da inclinação do corpo", defendeu-se Muriel.

 

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