LucãoLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE FC
Por Lance
Publicado 13/08/2019 15:27 | Atualizado 13/08/2019 15:49
Rio - O atacante Lucão foi apresentado oficialmente como novo atacante do Fluminense. Das mãos do vice geral, Celso Barros, e do diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, o jogador recebeu a camisa tricolor, com o número 12. Nas primeiras palavras, o centroavante fez questão de ressaltar a satisfação de estar recebendo essa grande oportunidade.

"Imenso orgulho. Hoje estou iniciando uma nova trajetória na minha vida. O Fluminense dos clubes que eu passei tem um tamanho incomparável em relação ao peso da camisa. É um clube que está abrindo as portas para mim, me dando uma grande oportunidade. É uma honra e eu espero fazer o meu melhor para retribuir isso".

Pela primeira vez na carreira, Lucão vai disputar a Série A e por isso, a sua contratação foi cercada de muita desconfiança. No entanto, o atacante afirmou que as críticas só o motivam e se mostra confiante de que vai vingar no Fluminense.

"Sempre tem contestação, cobrança. Não sou um jogador renomado. Sou um guerreiro da bola e eu acho que as pessoas se identificam comigo. Recebi muito carinho. A crítica me motiva. Eu só posso dar certo. Não aceito falha. E pra quem não acredita, acredita em quem está aqui porque motiva, dá confiança. No Goiás eu cheguei muito contestado. Aqui eu cheguei melhor, em relação a desconfiança".

Com contrato até dezembro de 2020, Lucão chega ao Fluminense após se destacar em 2018 pelo Goiás, quando marcou 16 gols na Série B, terminando com a vice-artilharia da competição, com um a menos que Dagoberto, que defendia o Londrina. O atacante sabe da pressão que vai enfrentar, não prometeu um número de gols, mas garantiu que vai ajudar o Tricolor.

"Somos cobrados desde que iniciamos as nossas carreiras. Pelo que vejo do grupo e pelo trabalho, vamos sair dessa situação. Vou contribuir bastante quando eu tiver a oportunidade. Estou preparado. Não tenho problema em recuperar a forma. O que vai pegar é entrar no ritmo dos companheiros. Temos que pensar jogo a jogo. Tenho que pensar no Flu. Vou dar o meu melhor, sem falar em números. Penso no trabalho. Não adianta eu fazer gol e o time perder o jogo, mas todo jogo vou buscar os gols".

Bate bola com Lucão:

Pressão por jogar em um clube que tem a fama de ter muitos artilheiros:
"O clube dessa grandeza é normal passar grandes jogadores em sua história. O Fluminense tem em seu repertório grandes atacantes e eu espero seguir isso. É um peso que vem com a camisa. Nós somos sempre cobrados por gols e pela história do Fred e de outros atacantes que passaram por aqui".

Características dentro de campo:
Publicidade
"Futebol é cobrança e o que eu sei é fazer gol. Minha competitividade é muito grande bastante competitivo, me entrego totalmente para a equipe durante o jogo. Hoje o futebol não permite ficar parado. Sou voluntarioso taticamente e ocupo bem o setor do último terço".

Experiências no exterior:
"Passei por Japão, Portugal e Moldávia. Lá é mais tático, temos que fazer várias funções, ocupar espaços e isso amadurece a gente".

Passagem pelo Kuwait:
Publicidade
"O futebol lá é fraco, meu time era o melhor do país e fomos campeões três vezes nos três campeonatos em que disputamos. As vezes é difícil se jogar onde ganham tudo".

Primeiros passos no futebol em escolinha do Flu
"Fiz várias escolinhas, uma delas a do Fluminense, onde fiquei por uns quatro anos. Iam pessoas do clube lá, mas acabei não passando, porém o mundo girou e hoje estou realizando um sonho. Não tem nem palavras, a ficha ainda não caiu".

Time grande aos 27 anos:
Publicidade
"Na minha vida eu subi um degrau de cada vez. Eu vivi a realidade da maioria, que é clube médio e pequeno. Mas hoje agradeço e sei de tudo que vivi para chegar aqui".

Receptividade do elenco
"Por ser uma experiência nova, criamos uma expectativa. Não sei como agir no vesetiário, mas todos me trataram muito bem. Foi o lugar onde eu fui mais bem recebido. Foram todos bem receptivos. Tive mensagens da torcida de apoio. Ganso e Nenê são jogadores fantásticos, que sou fã, chega a ser surreal! "

Lucão, do Break
Publicidade
"Começou na escolinha do Flu. Eu dançava hip hop, e no futebol tem funk, pagode, sertanejo, mas não tem o hip-hop e quis trazer para o futebol. É um sonho de muitos companheiros de onde eu vim, representando muitas pessoas".