Caio Henrique é lateral-esquerdo de origem, mas tem jogado no meio - Daniel Perpetuo/Fluminense
Caio Henrique é lateral-esquerdo de origem, mas tem jogado no meioDaniel Perpetuo/Fluminense
Por O Dia

De aposta no início do ano a jogador que mais vestiu a camisa tricolor nesta temporada, Caio Henrique é ao mesmo tempo beneficiário e vítima do elenco. Volante de origem, nunca escondeu o desejo de jogar em sua posição pensando na seleção olímpica, um sonho. Entretanto, devido à falta de opções, virou lateral esquerdo, o que lhe garantiu 48 partidas em 2019, mas não veio a convocação — Allan foi em seu lugar — e segue sem previsão de voltar para o meio.

O técnico Oswaldo de Oliveira até gostaria de aproveitá-lo como volante e chegou a testá-lo, mas o grande problema é quem escalar na esquerda. Com Marlon negociado, Mascarenhas é o único lateral-esquerdo de ofício.

A boa notícia é que Mascarenhas foi liberado pelo departamento médico e está na preparação física. Ainda assim, pelo histórico — treinou e voltou a sentir o joelho esquerdo operado em agosto —, não tem previsão de retorno.

A diretoria tricolor há algum tempo tem buscado por um lateral esquerdo e Oswaldo reforçou o pedido, mas, além da falta de dinheiro, há poucas opções no mercado. Com as inscrições para o Campeonato Brasileiro se encerrando no fim deste mês, as chances de um reforço para o setor são mínimas. Ou seja, o Fluminense terá de seguir contando com Caio Henrique, torcendo para que ele consiga manter a sequência sem suspensões ou lesões.

"Fico contente por ajudar o Fluminense. Todo jogador quer jogar. Temos descanso depois das viagens, pessoal da fisiologia passa protocolo do que temos que fazer. Segredo é descanso e comer bem", afirmou o jogador, que só ficou fora da estreia do Fluminense no ano e desde então entra em campo (o segundo que mais jogou no elenco é Yony González, com 43 partidas).

 

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