Fluminense de Oswaldo de Oliveira não evoluiu - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Fluminense de Oswaldo de Oliveira não evoluiuLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por O Dia

A derrota acachapante para o Palmeiras trouxe o Fluminense de volta à realidade. Acostumados a ver uma equipe que, não importando o adversário, dominava, mas falhava defensivamente e nas finalizações, os torcedores agora têm convivido com um Tricolor que respeita demais, é menos agressivo, porém, mais frágil na defesa.

"Difícil não sentir (a troca de comando). São trabalhos totalmente diferentes. Prejudica qualquer clube, mas temos de trabalhar e sair dessa situação", analisou Ganso.

Ao assumir o comando no lugar de Fernando Diniz, o Oswaldo de Oliveira prometeu um time mais forte defensivamente e com a mesma postura ofensiva. Entretanto, ao mexer na estrutura para buscar o equilíbrio entre defesa e ataque, o técnico não apenas diminuiu um dos pontos fortes do Fluminense em 2019, que era a criação de chances de gol, como não resolveu a fragilidade defensiva: em quatro jogos, foram apenas dois gols marcados e cinco sofridos (apesar de não ter sido vazado contra o Fortaleza).

Com o novo treinador, no Campeonato Brasileiro, a média de finalizações do Fluminense teve pequena queda, de 14,8 com Diniz (em 15 jogos) para 14,3 com Oswaldo (em três jogos), segundo números do Footstats. Entretanto, a diminuição de chutes no alvo foi maior: de 6,2 para 5,3.

Mas o principal problema é justamente a piora da fragilidade ofensiva. Apesar da promessa de menos sustos, o Fluminense sofreu mais finalizações dos adversários, com média de 13,6 contra 11 do time de Diniz. Se for considerado o outro jogo sob o comando do novo treinador, contra o Corinthians, pela Copa Sul-Americana, há aumento para 14,2. E o goleiro Muriel passou a trabalhar mais, numa média de 6,7 chutes certos contra a sua meta, sendo que antes não chegava a 4.

"Temos deficiências que precisamos melhorar. Eventualmente (contra o Palmeiras) ficou mais exposto, até por ação do adversário. Criamos e não fomos efetivos. Mas no jogo passado (Fortaleza) funcionou", disse Oswaldo.

 

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