Fluminense de Oswaldo de Oliveira não evoluiu - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Fluminense de Oswaldo de Oliveira não evoluiuLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por O Dia
Rio - Desde que chegou ao Fluminense, no final de agosto, Oswaldo de Oliveira tem optado pela dupla Ganso e Nenê. Apesar da habilidade técnica, um assunto que tornou-se recorrente é o questionamento de torcedores pela escalação de dois jogadores que possuem pouca potência física. Nesta segunda, Oswaldo comentou sobre sua escolha no programa "Seleção SporTV", e comparou os jogadores a uma dupla que fez sucesso na década de 70.
"Claro que minha comparação está um pouco distinta, mas do jeito que Pelé e Tostão jogaram. Dois grandes craques na mesma posição, ou com características semelhantes, que o Zagallo deu um jeito. E ainda deu mais um jeito com o Rivellino na ponta esquerda, e outro jeito com o Piazza na quarta zaga", comparou Oswaldo de Oliveira.
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O treinador de 68 anos, citou como exemplo a partida das quartas de finais da Copa Sul-Americana, nas quais Ganso atuou de forma diferente. Com Fernando Diniz, o meia atuava um pouco mais longe da área.
"Assim que eu cheguei, tive um dia, conversei com o Marcão, que já estava organizando a equipe para aquele primeiro jogo em São Paulo, e a ideia era baixar um pouco a linha, tirar o espaço. E o Ganso encaixou muito bem, tanto que naquele jogo ele saiu faltando dois minutos porque pediu para sair, de tão bem que estava no jogo”, analisou.
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“No segundo jogo, como precisávamos do gol, preferi uma outra possibilidade. Mas acho, que pela capacidade que tem, de passar, finalizar, como fez ontem, tem que ser mais próximo da área. Até entrar na área”, declarou o treinador.
Para Oswaldo, Nenê pode ser uma peça importante nas jogadas aéreas. "Embora muita gente ignore isso, ele é um bom cabeceador. Tem um bom tempo de bola nas bolas paradas. Estou buscando isso neste momento. Mas, se em algum momento, necessitarmos, pode fazer outra função que ele também pode fazer", disse Oswaldo.