Alusão tricolor à tragédia no Ninho do Urubu foi criticada no Flu - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Alusão tricolor à tragédia no Ninho do Urubu foi criticada no FluLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por HUGO PERRUSO

Passado o alívio com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro em 2020, o Fluminense tem mais dois jogos para tentar atenuar outra temporada decepcionante. Em 15º lugar, resta ao Tricolor brigar por uma vaga na Copa Sul-Americana (precisa ganhar uma posição) e também deixar uma impressão melhor a seu sofrido torcedor. A começar por hoje contra o Fortaleza, às 21h30, no Maracanã.

"Precisamos de duas vitórias para conseguir a classificação e assim fechar um ano que não foi tão bom. Pecamos em alguns detalhes, sofremos um pouco, mas podemos fechar o ano bem, dando uma resposta ao nosso torcedor", afirmou Caio Henrique.

Depois de tanto decepcionar a torcida neste Brasileiro — é o quinto pior mandante, com 24 pontos e seis vitórias em 18 jogos —, o Fluminense tem a última chance de fazer bonito na despedida do Maracanã em 2019. Seria uma maneira de iniciar a reconstrução de uma relação cada vez mais difícil.

Com um ano de muitas dificuldades, o Fluminense chega ao 38º jogo no Maracanã com média de público de 18.581 como mandante. E os dois últimos jogos contribuíram. Com promoção de ingressos, foram quase 31 mil pessoas contra o Palmeiras e 24.400 diante do Atlético-MG. Em ambos, o Tricolor teve prejuízo no borderô.

E esse foi um problema recorrente no ano. De 29 partidas (foram excluídos do levantamento oito clássicos com Flamengo, Botafogo e Vasco), em apenas cinco o Fluminense teve lucro na operação — sem contabilizar arrecadação com bares e estacionamento.

Com sua torcida, o Fluminense só fechou no azul contra Corinthians, Peñarol (URU) e Atlético Nacional (COL), pela Sul-Americana, e CSA e Ceará, pelo Brasileiro. Ainda assim, o Tricolor teve uma marca importante para celebrar, que foi o recorde do ano — e do clube no novo Maracanã — no duelo com os paulistas, com 57.703 presentes. Também foi o melhor resultado financeiro, com R$ 1,1 milhão de lucro.

Para 2020, a ideia é tornar esses números recorrentes, e não exceção. E deixar uma boa impressão na despedida pode ser um começo.

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