"Não podemos sonhar pequeno, mas temos que construir esse sonho passo a passo", disse Hellmann, que não falou sobre adjetivos ao seu trabalho. "Não gosto de rótulos. Paizão, boleirão, estudioso, ofensivo, defensivo... Dentro do que trabalhamos, quero uma equipe equilibrada, defensiva e ofensivamente", frisou o ex-jogador tricolor.
"É um prazer voltar a este clube, em que tive passagem como jogador, em um momento difícil que o clube atravessava. E vivemos final feliz. A primeira passagem foi maravilhosa. Voltar é motivo de orgulho. Tenho certeza de que faremos um bom trabalho para termos o mesmo final feliz", disse Hellmann, campeão da Série C do Brasileiro em 1999.
Hellmann evitou falar sobre o possível retorno de Fred. "Sobre especulação, qualquer manifestação pública minha muda nesse sentido. Tudo o que for relacionado à contratação, conversamos internamente, para não criar expectativa", disse, sem detalhar o possível aproveitamento de Ganso e Nenê entre os titulares.
"Qualquer análise neste momento é de quem estava fora do contexto. Quando eu me apresentar, poderei analisar melhor Nenê, Ganso e todos os jogadores", avaliou Hellmann, pronto para encarar a dura realidade financeira do Tricolor: "Poucos clubes não vivem uma parte financeira difícil. Quem está aqui trabalha com essa realidade. É preciso um trabalho de reorganização árduo. Vamos encontrar soluções".
CAIO HENRIQUE E ALLAN: APELO
Odair Hellmann pediu a Allan e Caio Henrique, que negociam a renovação de contrato, para que fiquem no Flu. Mas o presidente Mário Bittencourt revelou que, embora tenha acordo salarial com os dois, a permanência está indefinida. Liverpool e Atlético de Madrid, donos dos direitos econômicos de cada atleta, não se manifestaram.
O caso de Allan é mais tranquilo, já que o Liverpool não quer renovar o empréstimo, mas o Tricolor conversa sobre a compra. Em relação a Caio Henrique, o Atlético de Madrid tem uma oferta de R$ 54 milhões de outro clube.