"O primeiro dia do ano também é para celebrar o nascimento de um dos maiores jogadores da história do Fluminense e do futebol mundial. Parabéns, Rivellino! Obrigado por tanto", escreveu o clube no perfil oficial do Twitter.
O primeiro dia do ano também é para celebrar o nascimento de um dos maiores jogadores da história do Fluminense e do futebol mundial. Parabéns, Rivellino! Obrigado por tanto. #RecordarÉViver pic.twitter.com/974y5uHwkF
No aniversário dessa lenda, é hora de #RecordarÉViver especial com os primeiros três gols de Rivellino com a camisa do Fluminense! pic.twitter.com/8HPJUjUJpb
Rivellino chegou ao Fluminense com o desejo de firmar seu bom futebol, que vinha sendo alvo de críticas após o Corinthians ter batido na trave na final do Campeonato Paulista de 1974, contra o Palmeiras. A derrota manteve o Timão em jejum de títulos, que vinha desde 1955. O "Garoto do Parque" tinha nas Laranjeiras a chance de mostrar o vigor de seu futebol.
Curiosamente, a estreia do meia aconteceu em um amistoso contra o ex-clube, que ficou para a história. Vestindo a camisa tricolor, Rivellino marcou três gols na goleada por 4 a 1 do Fluminense sobre o Corinthians. No jogo seguinte, ele voltaria a ver o Tricolor das Laranjeiras vencer o Timão (por 2 a 1). Estes seriam os primeiros passos de um período antológico.
Coube à "Patada Atômica" reger uma equipe que trazia nomes como o goleiro Félix, o lateral-esquerdo Marco Antônio e o atacante Paulo César Caju, seus antigos colegas de Seleção Brasileira, além de Assis e Gil.
O primeiro título como jogador profissional, pelo Tricolor, veio com um lance inesquecível para os torcedores do Flu. Riva marcou o gol da conquista da Taça Guanabara de 1975 no minuto final prorrogação. Na decisão entre Fluminense e Vasco, ele se desvencilhou do volante Alcir e partiu rumo ao gol da vitória por 1 a 0. A "Máquina Tricolor", poucos meses depois, se consagraria com o título do Carioca.
O time de craques seguiria forte no ano de 1976. O então presidente Francisco Horta anunciou as contratações de Carlos Alberto Torres, Rodrigues Neto e Doval. Além de conquistas na Europa, como o Torneio de Paris e o Torneio Viña del Mar, Rivellino continuou a ser um dos jogadores cruciais da Máquina Tricolor. A equipe partiu para a final do Estadual, e voltou a ser a melhor do Rio de maneira dramática: na prorrogação, o argentino Doval, de cabeça, decretou a vitória por 1 a 0, novamente sobre o Vasco.
Rivellino ainda seguiria nas Laranjeiras no ano seguinte. Porém, aos poucos, a equipe foi perdendo as forças devido às saídas de jogadores que formavam a Máquina. Até 1978, ano no qual partiu para o Al Hilal (SAU), o "Patada Atômica" honrou as cores do Tricolor das Laranjeiras.