Nenê cobra pênalti para abrir o placar no Maracanã - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Nenê cobra pênalti para abrir o placar no MaracanãGilvan de Souza / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Em seu primeiro jogo no Maracanã em 2020, o Fluminense teve dificuldade nos 45 minutos iniciais, mas fez o suficiente na outra metade do jogo para garantir a segunda vitória na Taça Guanabara. Nos 2 a 0 sobre a Portuguesa, gols de Nenê e Gilberto, o Tricolor, em busca de um padrão, superou os desfalques e a falta de ritmo para seguir no topo do Grupo B, com seis pontos, ao lado de Volta Redonda e Madureira.
Por ser o segundo jogo na temporada, é até compreensível a enorme dificuldade encontrada pelo Fluminense no primeiro tempo. Ainda mais com mudança de esquema em relação à estreia — o volante Yuri foi poupado e entrou o atacante Matheus Alessandro. Mas a postura do time também deixou a desejar: lento, sem pegada na marcação ou movimentação.
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A troca de passes na defesa em ritmo lento não ajudou. Hudson recuava para buscar a bola, mas Nenê, Dodi, Gilberto e Orinho não davam opção, assim como o trio de ataque, que errou quase tudo.
A Portuguesa aproveitou os espaços para se arriscar no ataque e criou as melhores chances da primeira etapa. Faltou qualidade na finalização: Chay perdeu duas chances, Romarinho outra e Marcos Felipe ainda espalmou chute de Luis Gustavo. Já o Fluminense, só levou perigo aos 39, em cabeçada de Matheus Ferraz após cobrança de falta.
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Odair Hellmann mexeu logo no intervalo. Colocou o jovem Miguel no lugar do inoperante Felippe Cardoso. O garoto de 16 anos deixou o time mais leve, logo criou uma chance e ajudou a mudar o panorama. Com outra postura, o Fluminense abriu o placar num contra-ataque: Hudson roubou a bola e fez a jogada do pênalti sofrido por Lucas Barcelos. Nenê cobrou e marcou, aos seis.
Inspirado, Miguel fez bela jogada no segundo gol, cruzando da direita para Gilberto ampliar, aos 11. O garoto deu nova dinâmica ao meio, mostrando qualidade no passe e habilidade, além de velocidade. E quase fez um gol. Mas a verdade é que o time tricolor num todo soltou-se mais e marcou melhor contra uma Portuguesa que sentiu os gols. Depois, bastou administrar até o apito final.