Pela primeira vez na temporada, o Fluminense conseguiu repetir a escalação, e não contou com um centroavante. Mas, assim como aconteceu no clássico diante do Flamengo, contra a Unión La Calera-CHI a equipe só melhorou ofensivamente quando contou com um jogador fixo no ataque: primeiro com Marcos Paulo, depois com Evanilson. Um dilema que o técnico Odair Hellmann ainda busca solução e que também depende de ter os jogadores nas melhores condições físicas.
Com histórico de sucesso, o Fluminense se acostumou nos últimos anos a jogar com um camisa 9, exceção a 2019, justamente quando teve seu pior artilheiro no Campeonato Brasileiro (Yony González fez apenas seis gols). Entretanto, para 2020, as opções no elenco ainda são poucas para Odair. À espera de Fred, que segue negociando a rescisão com o Cruzeiro, o treinador perdeu Evanilson e Marcos Paulo com lesões musculares, e viu Felippe Cardoso e Lucas Barcelos terem atuações pouco convincentes.
A solução com Nenê e Miguel no ataque, apostando na movimentação, não funcionou. Tanto que foi necessário acelerar o retorno de Evanilson e Marcos Paulo, que estrearam após apenas três treinos com bola e que só tinham condições de atuar por um tempo.
"No segundo tempo a gente conseguiu ter mais soluções. Se vai ser com características diferentes ou com uma referência, são soluções diferentes que a gente vai buscar nos treinos", analisou Odair.
Autor do gol, Evanilson saiu do Maracanã direto para o hospital, sentindo dores e tontura após choque com o goleiro da Unión La Calera. Examinado, não teve detectada lesão e foi liberado.
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