Bem marcado e pouco inspirado, Nenê não manteve o nível das últimas atuações: foi mal, como todo o time - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Bem marcado e pouco inspirado, Nenê não manteve o nível das últimas atuações: foi mal, como todo o timeLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por O Dia

Florianópolis - Foi uma noite para o Fluminense esquecer. Ou melhor, aprender. Apesar da péssima atuação, sem criatividade e com muitos erros, o técnico Odair Hellmann insistiu numa formação com três atacantes, que não funcionou, e só mudou quando Alemão marcou, aos 37 do segundo tempo. Tarde demais e o Tricolor perdeu para o Figueirense por 1 a 0, no Orlando Scarpelli, complicando-se na Copa do Brasil. Agora, precisa vencer por dois ou mais gols de diferença no Maracanã, quinta-feira às 21h30, para se classificar. Vitória simples leva aos pênaltis.

Embalado com duas goleadas seguidas, o Fluminense tinha a expectativa de repetir as boas atuações recentes. Aconteceu o oposto. Preso na marcação do Figueirense, que segurou os dois laterais para evitar o avanço de Wellington Silva e Marcos Paulo pelas pontas, o Tricolor perdeu 45 minutos. Odair ainda mudou o posicionamento dos atacantes, mas pouco adiantou.

Sem criatividade e errando demais, o Fluminense só finalizou nos acréscimos do primeiro tempo: Marcos Paulo, como centroavante, quase marcou de cabeça, mas Sidão fez boa defesa. Menos mal que, pelo menos, não houve sustos do Figueirense, à exceção de um chute de Marquinho para fora.

Após o intervalo, com Igor Julião no lugar de Gilberto — pendurado com amarelo e fazendo muitas faltas assim como Hudson —, o Fluminense não abriu o placar porque Marcos Paulo, sozinho, foi displicente. Foi uma falsa esperança.

O Tricolor seguiu com dificuldade, principalmente no meio. Muriel salvou em chute de Patrick e, no rebote, de Diego Gonçalves. Odair botou Pacheco no lugar de Marcos Paulo, insistindo numa formação que não deu certo. O Figueirense cresceu e pressionou até Diego Gonçalves aproveitar o buraco na defesa e cruzar para Alemão fazer o gol da merecida vitória.

Você pode gostar
Comentários