Egídio não tem agradado os torcedores com atuações abaixo da crítica
 - Lucas MerÇon/Fluminense
Egídio não tem agradado os torcedores com atuações abaixo da crítica Lucas MerÇon/Fluminense
Por HUGO PERRUSO

O pênalti bobo cometido por Egídio, que sacramentou a derrota para o Sport por 1 a 0, foi apenas mais um de uma série de erros que o Fluminense tem cometido, sejam individuais ou coletivos, dentro ou fora de campo. O lateral talvez seja a maior referência por repeti-los ao longo dos jogos, o que vem irritando o torcedor, mas não é o único.

As falhas de Egídio têm chamado a atenção por aconteceram com mais frequência nos gols tomados, como nos espaços deixados em seu setor para cruzamentos contra Flamengo e Bragantino (derrotas por 2 a 1) e no empate em 1 a 1 com o Atlético-GO, pelo Brasileiro. Ou em erros individuais, como o pênalti contra o Sport, a participação em dois gols sofridos na final do Carioca contra o Flamengo ou a expulsão no início do jogo culminando no 3 a 0 para o Volta Redonda. Só que o lateral não está sozinho, principalmente nas últimas rodadas.

Seu substituto, Danilo Barcelos, foi expulso por entrada violenta contra o Corinthians e quase complicou a vitória por 2 a 1. Hudson também levou cartão vermelho no primeiro tempo contra o Atlético-GO e contribuiu para o empate em casa. No início do lance, Nino teve participação decisiva ao perder a bola. O zagueiro, aliás, foi facilmente driblado em dois dos três gols do São Paulo.

Improvisado na lateral direita, Calegari bobeou nas marcações de cruzamentos contra Flamengo e Atlético-GO. Já Muriel falhou ao espalmar mal nas derrotas para o Rubro-Negro e o Bragantino, assim como Marcos Felipe no triunfo sobre o Vasco (2 a 1). E os homens de frente também contribuíram para o time ser vazado: Michel Araújo e Fred perderam a bola na defesa contra Atlético-GO e Palmeiras(empate em 1 a 1), respectivamente.

Cabe destacar que houve méritos dos adversários na maioria desses lances. Em outros eles souberam aproveitar falhas coletivas dentro da área, como nos gols de Internacional, São Paulo (primeiro) e Corinthians.

No ataque, mais erros, principalmente na criação: o último passe e os cruzamentos estão deixando a desejar. Odair também tem sua parcela com decisões equivocadas em algumas partidas, seja na forma do time jogar, ou na escalação, como no Fla-Flu, ou nas substituições. Algumas tomadas muito em função de um elenco deficiente e desequilibrado montado pela diretoria tricolor, talvez o maior erro nesta temporada.

 

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