Odair Hellmann busca evolução da equipe - Lucas Merçon/FLUMINENSE
Odair Hellmann busca evolução da equipeLucas Merçon/FLUMINENSE
Por HUGO PERRUSO
A goleada por 4 a 0 sobre o Coritiba não é o único motivo de alívio para o Fluminense. Após longa maratona desde o início do Campeonato Brasileiro, em agosto, o técnico Odair Hellmann terá praticamente uma semana até o próximo compromisso, domingo contra o Botafogo, no Nilton Santos. Tempo para descanso e também para trabalhar e ajustar a equipe.
Desde o jogo contra o Grêmio, pela primeira rodada do Brasileiro, até a goleada sobre o Coritiba, foram 15 partidas - três pela Copa do Brasil - em 50 dias. No período, Odair perdeu Gilberto e Evanilson, e teve que encontrar soluções para a equipe tendo jogos, em média, a cada três dias. Ou seja, quase não teve treinos e precisou dosá-los em função do desgaste físico dos jogadores.
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Agora, o técnico tricolor ganhou cinco dias livres pela primeira vez em quase dois meses. Tirou um para dar folga aos jogadores e outra para a recuperação física e inicia nesta quinta-feira a preparação para o clássico. Com mais tempo, poderá ter Fred em melhor forma física e contar com reforços que estão no departamento médico: Yuri e Digão.
Entretanto, o tempo livre para treinos não será completamente aproveitado em função dos desfalques por causa da covid-19. Em quarentena seguindo o protocolo de 10 dias isolados, os titulares Luccas Claro, Calegari e Luiz Henrique, além de Marcos Paulo, só retornarão ao CT na semana que vem, assim como outros seis jogadores. Inclusive Paulo Henrique Ganso, que testou positivo para o coronavírus após o jogo contra o Coritiba e foi afastado também.
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O surto de covid-19 vem sendo um problema no Fluminense e novos casos não estão descartados até o novo exame que será realizado nesta quinta. Uma situação que preocupa Nino.
"Nunca estivemos seguros. O que nos deixa mais expostos são as viagens, que não havia no Estadual. Estamos concentrados em hotel, como não acontecia. É difícil falar em protocolo quando não se sabe explicar muita coisa sobre o vírus. Todo mundo sabia da exposição diária, não existe protocolo seguro quando você luta contra um vírus que você não consegue enxergar. É lamentável vir trabalhar todos os dias com preocupação, medo de colocar familiares em risco. Esperamos que isso passe o mais rapidamente possível", disse o zagueiro.