Publicado 28/08/2021 13:59
O balancete divulgado no portal de transparência do site oficial apresentou uma melhora no desempenho financeiro do Fluminense no segundo trimestre, em relação ao primeiro. Depois de sofrer um prejuízo de R$ 6.476.307,00 entre janeiro e março, o Tricolor viu crescer sua arrecadação entre abril e junho, principalmente com premiação, venda de jogadores e marketing, e teve um superávit de R$ 13.400.318,00.
Além disso, o Fluminense contabilizou uma diminuição na sua dívida total, que era superior a R$ 774,1 milhões e caiu para R$ 728.704.330.
O desempenho melhor no segundo trimestre de 2021 deve-se ao aumento da receita operacional líquida do clube, que triplicou: de R$ 51.562.996,00 para R$ 130.150.139,00. O aumento deveu-se à venda de Kayky e Metinho para o Manchester City, o que rendeu R$ 36.144.041,00 aos cofres.
Além disso, as classificações para as oitavas da Libertadores e da Copa do Brasil (as outras fases foram disputadas depois de junho) também renderam R$ 33.296.776,00 em premiações. Outra fonte de renda importante foi a de marketing. Com o acerto de um patrocinador master após três anos, o Fluminense triplicou a receita neste item, em relação ao primeiro trimestre: R$ 9.251.724,00.
Por fim, os direitos de transmissão garantiram R$ 47.626.342,00 e o sócio-torcedor também teve aumento, para R$ 4.402.701,00. Entretanto, nem tudo é para comemorar. Afinal, o Fluminense também aumentou consideravelmente seus gastos entre abril e junho. Com a contratação de jogadores recebendo salários maiores, os gastos chegaram a R$ 116.859.317,00 (incluído logística e custos dos jogos).
Ainda assim, o futebol garantiu lucro de R$ 18.950.077,00, assim como a sede social (R$ 29.703,00). Por outro lado, os esportes olímpicos aumentaram o prejuízo para para R$ 4.490.526,00 no período.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.