Publicado 17/09/2021 12:39
No fim da manhã desta sexta-feira, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, fez um balanço sobre a gestão e a temporada durante coletiva no CT Carlos Castilho. Com a eliminação na Libertadores e na Copa do Brasil, o dirigente confirmou que o objetivo na temporada agora será voltar à competição sul-americana ano que vem.
"Nossa meta em 2020 era se classificar para a pré-Libertadores. Conseguimos ir além. E nosso objetivo para 2022 é voltar a disputar essa competição (Libertadores). Gerar um aumento de investimento significativo e gradual. Outros clubes que venceram essa competição disputaram "N" vezes. Então precisamos voltar. Estamos em viés de crescimento financeiro, de reestruturação, de marketing, de sócio-futebol", garantiu.
Mário também falou sobre o acordo com o ex-técnico Roger Machado, demitido recentemente. Segundo o dirigente, a opção de um contrato de dois anos foi feita após a experiência com a perda de Odair Hellmann e que a multa rescisória começará a ser paga em breve, agora que o Fluminense terminou de pagar Fernando Diniz, que saiu no meio de 2019.
"Avaliamos o contexto do que já vivemos e de planejamento de médio a longo prazo.Perdemos o Odair para a Arábia porque o contrato era curto. Com o próximos, optamos pelo longo. Fiz um contrato de dois anos com o Roger porque tivemos receio de perdê-lo no meio do trabalho. Fizemos um acordo (de rescisão) e está no fluxo. Acabamos de pagar a multa do Fernando Diniz e algumas verbas do Odair que ainda estamos pagando mensalmente. A multa do Roger será paga parceladamente", explicou.
O dirigente também se defendeu das críticas em relação à compra de Caio Paulista por um valor considerado alto (cerca de R$ 8 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador), ainda mais depois de ele estar em baixa antes de novo empréstimo para esta temporada.
"Só existe opção de compra quando se paga pelo empréstimo. Os dois empréstimos do Caio Paulista foram gratuitos. O jogador, que já pertencia à Tombense, foi emprestado ao Fluminense sem nenhum valor. Ele teve muitas procuras em 2020, mas nossa equipe de futebol viu no jogador um potencial para 2021, então pedimos um novo empréstimo de forma gratuita. Porque não tínhamos a certeza de que o jogador iria performar. Quando chegou perto começamos a negociar", disse Mário, também explicando a opção pela renovação com Matheus Ferraz, quinta opção para a zaga no momento.
"Em 2014, quando fui vice-presidente de futebol, ouvia que zagueiro é o seguinte: se você tem seis, na verdade tem cinco; Se tem quatro, não tem nenhuma por causa das advertências. Sabíamos da possibilidade do Nino ser convocado ou de chegar uma proposta, o que não aconteceu. Quando o Matheus foi procurado pela Chapecoense, entendemos por bem esticar o contrato. Foi por questão de planejamento. O Matheus é um líder que nos ajuda internamente".
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