“Isto é muito comum em todo o mundo. Todos saem ganhando, os atletas e as Forças Armadas”, diz. E Bruno sabe bem do que está falando. Graças ao patrocínio que recebe da Marinha, consegue ter ainda melhores condições de treinamento. “A Marinha me dá suporte em tudo que preciso. A estrutura de fisioterapia do Cefan, por exemplo, é de altíssimo nível”, elogia, fazendo referência ao Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, no Rio.
Vivendo em Vila Velha (ES), Bruno tem outros patrocinadores — Furnas, Red Bull e Under Armour —, que lhe dão tranquilidade na preparação. Mas ele destaca o apoio fundamental das Forças Armadas, especialmente para atletas que ainda não conseguiram resultados expressivos e não contam com outras formas de financiamento.
“Imagina a situação daquele atleta humilde de caratê, do Pará, que não tem patrocinador para dar a estrutura de treinamento que ele precisa. Neste aspecto, o programa das Forças Armadas é muito importante”, exalta.
RESPEITO AO CALENDÁRIO
As obrigações militares dos atletas, que nem são tantas, não assustam Bruno Schmidt. “A contrapartida é levar o nome das Forças Armadas, o que é muito importante para nosso País. Quando não há conflito com treinos ou competições, tenho o maior orgulho de participar de eventos militares”, explica.
Existe por parte das Forças Armadas uma óbvia preocupação com o desempenho nos Jogos Mundiais Militares — não houve vôlei de praia na edição do ano passado, na Coreia do Sul. Mas há um enorme respeito pelo ciclo olímpico e o calendário de preparação do atleta.