Rio - O Reação é hoje umas das referências em projetos sócio-educativos no Brasil. Atendendo a pouco mais de mil jovens, o instituto trabalha com mais de um orçamento possível por ano. No melhor dos cenários, o valor necessário para realizar todas as ações gira em torno de R$ 5 milhões. Porém, nem sempre a meta é alcançada.
“Nós tentamos não fazer cortes, mas, em anos complicados, isso acontece. Não podemos deixar de dar aula. Por isso que varia bastante o valor do orçamento. Existe uma grande diferença entre o nosso programa de alto rendimento e o de educação. O incentivo ao alto rendimento exige um valor maior, porque a cobrança é por resultado. É um tipo diferente de foco”, afirma Joana Miraglia, gerente-executiva do Reação.
Na captação de recursos e parcerias, o Reação define faixas de patrocínios. São cinco: verde, laranja, roxa, marrom e preta. Na última estão os apoiadores com maior valor de verba direta anual.
“Em 2016, nosso principal parceiro é Oscar Iskin (empresa de material hospitalar). A IBM é uma parceira financeira e apoiadora. Além de R$ 600 mil de incentivo, ajudou a criar um programa de monitoramento dos cinco pólos. E também tem a Universidade Estácio de Sá, que nos oferece bolsas de estudos integrais, além de padrinhos que custeiam mensalidades escolares para alunos que se destacam”, conclui Joana.
DUPLA É A ESPERANÇA
Filhos ilustres do Reação, Rafaela Silva e Victor Penalber são esperanças de medalha na Olimpíada. A melhor situação é de Rafaela. Após conquistar a medalha de ouro na última etapa do Grand Prix de judô, na Geórgia, somou 300 pontos e agora figura entre as oito primeiras do ranking mundial. Ela briga para ser uma das cabeças de chave na categoria até 57 kg.
Já Penalber é uma das esperanças masculinas na categoria até 81 kg. Entre os dias 29 deste mês e 1º de maio, a dupla representará o Brasil no Pan-Americano de judô, em Havana, Cuba.