Por pedro.logato

Rio - A última vez que a seleção brasileira de basquete masculino subiu no pódio olímpico foi nos Jogos de 1964, em Tóquio, com a conquista da medalha de bronze pela geração de Wlamir Marques, Amaury Passos & cia. Tanto tempo se passou e a cobrança por bons resultados no esporte só aumenta. Com um time recheado de jogadores que atuam na NBA, e calejado por resultados não tão satisfatórios nas ultimas competições, ganhar uma medalha em casa seria uma consagração para estes atletas.

Nenê e Raulzinho estarão à serviço da Seleção nas Olimpíadas Alexandre Loureiro / Divulgação / NBA

Em evento de apresentação de um espaço temático, que funcionará durante as Olimpíadas na Zona Portuária, Nenê e Raulzinho afirmaram que a conquista de uma medalha nos Jogos do Rio é uma meta a ser atingida.

“Nosso principal adversário somos nós mesmos. Estamos vindo de duas decepções no Mundial e na última Olimpíada, onde poderíamos ter ido mais longe nas competições. E isso nos dá mais força para conquistar um ótimo resultado no Rio”, disse Raulzinho, armador do Utah Jazz.
Além da busca por resultados, que afeta todo atleta de alto rendimento, também há outro motivo de preocupação: a epidemia do Zika vírus e H1N1 no Rio de Janeiro. Nenê revelou que alguns americanos estão preocupados e que costuma responder a diversos questionamentos de companheiros e dirigentes sobre o assunto.

“Não temos muito o que falar ou resolver. Deixamos nas mãos das autoridades brasileiras. Os jogadores leem, acompanham e ficam preocupados. Querem saber das doenças e também da segurança. Como não conhecem, ficam assustados”, disse.

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