Por edsel.britto

Rio - A volta de Bia e Branca Feres à Seleção Brasileira de nado sincronizado, em 2014, teve o objetivo cumprido quando as gêmeas entraram na Vila dos Atletas. Participando pela primeira vez de uma edição dos Jogos Olímpicos, na Rio-2016, elas não escondem a emoção por estar tão perto dos maiores nomes do esporte mundial.

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"Por mais que tenhamos participado de Pan-Americanos e Mundiais de Esportes Aquáticos, estamos com uma sensação completamente diferente. Isso aqui é um mundo", disse Bia.

Bia e Branca têm sentimento de dever cumprido após conseguir vaga na Rio-2016Luiz Portilho/Agência O Dia

O contato com astros rendeu até uma história inusitada: "Saindo do refeitório, a gente viu um cara magro, de blusa azul, com rosto fino. Eu pensei: 'conheço esse cara de algum lugar.' Mas não lembrava, pensei até que era nadador do Flamengo. Depois que ele passou eu percebi que era o Djoko", disse Bia, referindo-se ao servio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo.

As duas integraram a equipe que conquistou a medalha de bronze no Pan de 2007, no Rio. Mas deram se afastaram da Seleção em 2011. Nos três anos seguintes, a conciliação das competições pelo Tijuca Tênis Clube com o trabalho na TV as obrigou a contar um dobrado na volta à Seleção.

"Foi um trabalho duro, pois as outras meninas estavam no ritmo de Seleção, com treinos de oito horas por dia, seis vezes na semana. No clube eram três, quatro horas", contou Branca.

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