Rio - A derrota para a Lituânia não estava nos planos do Brasil. Ainda mais com a má atuação da equipe no primeiro tempo, quando a vantagem dos rivais chegou aos 30 pontos. Com uma boa atuação nos dois últimos quartos, a equipe verde e amarela quase conseguiu a virada. Para o armador Marcelinho Huertas, a ansiedade foi um componente que pesou na equipe nos primeiros minutos da partida.
"Para o ânimo do time foi bom essa reação, mostrar que temos condições de reagir. Sabemos que o Brasil que jogou o primeiro tempo está longe de ser o que realmente somos de verdade. Temos que ter tranquilidade, saber analisar tudo isso, ver que a gente não pode entrar na quadra com excesso de ansiedade. Temos que saber trabalhar isso, saber que ter a torcida ao nosso lado é algo importante e saber trabalhar isso", afirmou.

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No fim da partida, com a melhora da equipe, os torcedores brasileiros que prestigiram a seleção se empolgaram com a reação da equipe. Huertas afirmou que a seleção precisa muito desse apoio para se tornar forte na competição.
"Precisamos dessa energia, principalmente a que teve no fim. No começo acho que eles estavam assim como a gente um pouco ansiosos, meio apreensivos. Sentimos o calor deles no segundo, acho que temos que aproveitar esse fator a mais que é jogar em casa", disse.
O resultado negativo não deve abalar os jogadores. Para Huertas, a reação no fim, com bons momentos da equipe na partida, mostrou que a seleção brasileira tem totais condições de se reabilitar na Olimpíada.
"Ficar frustado é a pior coisa que pode acontecer. Provamos que podemos ganhar a Lituânia, assim como já ganhamos. Nossa atuação defensiva foi muito boa no segundo tempo, é complicado repetir, mas temos que tirar as lições positivas, corrigir os erros e evoluir"