Rio - Herói da seleção brasileira na disputa de pênaltis contra a Alemanha, que neste sábado rendeu o inédito ouro olímpico, o goleiro Weverton disse estar com dificuldades para assimilar o feito realizado no Maracanã e espera ter sequência na seleção.
"A ficha ainda não caiu, assim como demorou a cair quando eu fui convocado para a seleção. Hoje ainda estou viajando, ainda não entendi o tamanho do feito, da alegria que a nação brasileira sente neste momento. Vai demorar alguns dias ainda, e espero ter tranquilidade e sabedoria para continuar fazendo meu trabalho da melhor forma", disse o goleiro na zona mista do estádio.
Weverton foi convocado às pressas para os Jogos do Rio de Janeiro para o lugar de Fernando Prass, que sofreu uma lesão no cotovelo direito. Titular na campanha olímpica, o arqueiro levou apenas um gol, na decisão de hoje, mas parou a cobrança de pênalti de Petersen e garantiu a vitória por 5 a 4, após empate em 1 a 1 em 120 minutos.
Depois de ter sido chamado por Rodrigo Micale como um dos três atletas com mais de 23 anos, seu desejo agora é integrar a seleção principal. A primeira oportunidade será na próxima segunda-feira, quando Tite anunciará convocação para as Eliminatória da Copa do Mundo. "Se estiver (na lista do Tite), maravilha. A felicidade vai ser dobrada. Mas se não estiver, não tem problema, a hora vai chegar", afirmou Weverton, que tenta deixar de ser ídolo apenas do Atlético-PR para se tornar querido em todo o país.
"Estou levando o ouro de volta para casa. Não vou restringir meus agradecimentos à nação atleticana, mas todo curitibano tem respeito pelo que fiz hoje. O Atlético tem muito importância para mim, assim como tinha a Portuguesa e todos os outros clubes pelos quais eu passei", encerrou.
