Publicado 23/07/2021 13:13
Rio - A saltadora Ingrid Oliveira, de 25 anos, vai para o seu segundo Jogos Olímpicos em Tóquio. Ao relembrar a sua estreia no Rio de Janeiro, ela admitiu que não estava focada 100% na competição. Mais madura, a carioca acredita que pode aprender com os erros para conseguir um bom resultado no Japão.
"Acho que estou mais pé no chão. Nas Olimpíadas do Rio eu estava muito deslumbrada com tudo na Vila dos Atletas. E como aqui está com muita restrição ajuda mais a ficar focado. As pessoas respeitam mais. Eu conheço um milhão de atletas do Time Brasil, se fosse em 2016 várias amigas minhas iriam falar para jantar juntas etc. Mas, como tem restrição, acho que as pessoas ficam mais cuidadosas", afirmou em entrevista ao portal "globoesporte.com".
De acordo com ela, que tem como objetivo uma vaga na final da plataforma 10 m, a pandemia tem deixado os atletas mais reservas em Tóquio, diferente do que aconteceu nos Jogos do Rio. Ao falar sobre a exposição que passou nos Jogos do Rio, devido o relacionamento dela com o canoísta Pepê Gonçalves na Vila Olímpica, Ingrid afirmou que não foi bem orientada.
"Eu vi que as coisas não são bem como dizem. Todo mundo me falava o lado bom das coisas, ninguém me falava o lado ruim. Eu amadureci bastante, com certeza, evoluí muito tecnicamente também. Ganhei muita experiência depois de tudo o que aconteceu em 2016. Aqui em Tóquio, com as restrições, socializar é mais difícil, e isso facilita bastante a concentração de todos os atletas", disse.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.