Publicado 08/08/2021 10:39
Japão - A boxeadora Beatriz Ferreira estava triste, mas orgulhosa da conquista da medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, após a derrota na final dos pesos leves (até 60 kg), neste domingo, para a irlandesa Kellie Harrington. A brasileira, de 28 anos, prometeu estar de volta aos Jogos Olímpicos em Paris-2024.
"Saí do Brasil com o objetivo de subir no pódio, aqui estou, queria o lugar mais alto, trocar a cor da medalha, mas estou muito feliz com esta prata, que tem sabor de ouro. Estar em uma final olímpica é para poucas", disse a brasileira, única sul-americana a disputar uma final olímpica.
"Saí do Brasil com o objetivo de subir no pódio, aqui estou, queria o lugar mais alto, trocar a cor da medalha, mas estou muito feliz com esta prata, que tem sabor de ouro. Estar em uma final olímpica é para poucas", disse a brasileira, única sul-americana a disputar uma final olímpica.
Emocionado, Bia aproveitou para agradecer a apoio recebido nos últimos cinco anos, que foram de preparação ára Tóquio. "Tenho de agradecer uma equipe inteira, patrocinadores, amigos e minha família. Sou uma Bia mais madura, diferente. Não termina aqui, Paris é logo ali", disse a boxeadora, que analisou a derrota.
"O atleta sempre quer ganhar. Sabia que estava sendo uma luta parelha. Ela foi superior, mas acredito que foi um belo combate, ela usou a estratégia de anular o meu jogo e não consegui mudar isso. Mas estou feliz de estar nesse pódio, ter conseguido a prata, foi muito importante já que venho participando de campeonatos e apenas um até hoje eu não consegui estar no pódio. Então estar aqui tem o mesmo peso, como se fosse ouro. É duro, mas é gratificante ver que eu trabalhei, fiz as melhores escolhas", afirmou Bia, que somou apenas a sexta derrota em mais de 120 combates.
"Tóquio acabou, mas este ano ainda temos Mundial então não podemos parar. E ai, Paris? Vou conversar com meu treinador ali e vamos ver. Por mim sim. Quero mudar a cor desta medalha. Eu conhecia a irlandesa de campeonatos e só de estarmos no pódio já somos campeãs. Lutamos bastante para estar ali, mesmo eu não tendo conseguido o ouro eu fico feliz por ela estar ali, demos parabéns uma para a outra. E é isso que fica, eu estou com a prata, ela com o ouro, mas eu acredito que a felicidade de todas é a mesma independentemente da medalha", disse Beatriz.
"Espero que com esses Jogos Olímpicos as meninas se animem a lutar. Que não tenha só uma Bia, uma Adriana, mas várias meninas Eu vou ficar muito feliz. Será uma parte do meu trabalho sendo realizado. Meninas, façam esporte, lutem vale muito a pena", completou a brasileira.
Bia foi convocada em janeiro de 2016 para a equipe olímpica permanente e se mudou para São Paulo onde iniciou os treinos no CT no bairro de Santo Amaro. Ela tinha apenas 6 lutas na carreira.
Bia ajudou na preparação de Adriana Araújo para a Rio-2016. Em fevereiro de 2017, ela virou a titular da equipe olímpica na categoria 60kg e iniciou suas participações em eventos internacionais. Foi campeã dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba-2018, campeã dos Jogos Pan-americanos, em Lima-2019, campeã mundial em 2019, campeã continental de 2017/2108/2019 e medalha de prata dos Jogos Olímpicos Militares de 2019, além de tetra campeã brasileira.
"O atleta sempre quer ganhar. Sabia que estava sendo uma luta parelha. Ela foi superior, mas acredito que foi um belo combate, ela usou a estratégia de anular o meu jogo e não consegui mudar isso. Mas estou feliz de estar nesse pódio, ter conseguido a prata, foi muito importante já que venho participando de campeonatos e apenas um até hoje eu não consegui estar no pódio. Então estar aqui tem o mesmo peso, como se fosse ouro. É duro, mas é gratificante ver que eu trabalhei, fiz as melhores escolhas", afirmou Bia, que somou apenas a sexta derrota em mais de 120 combates.
"Tóquio acabou, mas este ano ainda temos Mundial então não podemos parar. E ai, Paris? Vou conversar com meu treinador ali e vamos ver. Por mim sim. Quero mudar a cor desta medalha. Eu conhecia a irlandesa de campeonatos e só de estarmos no pódio já somos campeãs. Lutamos bastante para estar ali, mesmo eu não tendo conseguido o ouro eu fico feliz por ela estar ali, demos parabéns uma para a outra. E é isso que fica, eu estou com a prata, ela com o ouro, mas eu acredito que a felicidade de todas é a mesma independentemente da medalha", disse Beatriz.
"Espero que com esses Jogos Olímpicos as meninas se animem a lutar. Que não tenha só uma Bia, uma Adriana, mas várias meninas Eu vou ficar muito feliz. Será uma parte do meu trabalho sendo realizado. Meninas, façam esporte, lutem vale muito a pena", completou a brasileira.
Bia foi convocada em janeiro de 2016 para a equipe olímpica permanente e se mudou para São Paulo onde iniciou os treinos no CT no bairro de Santo Amaro. Ela tinha apenas 6 lutas na carreira.
Bia ajudou na preparação de Adriana Araújo para a Rio-2016. Em fevereiro de 2017, ela virou a titular da equipe olímpica na categoria 60kg e iniciou suas participações em eventos internacionais. Foi campeã dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba-2018, campeã dos Jogos Pan-americanos, em Lima-2019, campeã mundial em 2019, campeã continental de 2017/2108/2019 e medalha de prata dos Jogos Olímpicos Militares de 2019, além de tetra campeã brasileira.
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