Por jessyca.damaso

Rio - Com o Campeonato Brasileiro se arrastando entediado e bocejante, enquanto o competente Corinthians flana cada vez mais distante, a maioria dos competidores já pensa em 2018. Se ao fim do turno os pontos fossem zerados com vencedores se enfrentando numa final em dois jogos, todos estariam vivos e o interesse popular mantido até dezembro. Os que defendem a fórmula atual dizem que é a mais justa. Eu digo que toda fórmula debatida e aprovada é justa, ou alguém acha que os cinco títulos mundiais do Brasil foram injustos porque a Copa não é em pontos corridos? O fato é que o Rio, por exemplo, antes da metade do turno, já tinha seus representantes fora de combate. Resta salvar o ano nas competições paralelas. Nesta quarta-feira, o Botafogo do Jair Ventura e o Flamengo do recém-chegado Reinaldo Rueda começam a discutir vaga na final da Copa do Brasil, com casa cheia em dois jogos, que prometem as emoções que faltam ao arrastado Brasileirão.

SEM JOGAR

Deixando a porta de emergência aberta para me defender do improvável, digo que o Corinthians só perde este Campeonato Brasileiro se desistir. Só na primeira rodada do returno ganhou pontos dos cinco perseguidores mais próximos e, sem jogar, de papo pro ar. O Grêmio e o Flamengo perderam, e Santos, Palmeiras e Sport empataram. Se ganhar da Chapecoense, em jogo adiado para o dia 23, abrirá 11 pontos sobre o Grêmio. O Timão leva essa chupando pirulitos.

PEDALADAS

PC Gusmão assumiu a Portuguesa paulista com a missão de reconduzir o futebol do clube a uma posição compatível com o seu passado. Vai ser dureza.

Fora de combate no Brasileiro, Abel deve virar o farol para a Sul-Americana, na qual vai reencontrar a LDU nos dias 14 e 21 de setembro, com o primeiro jogo no Rio.

Uma das primeiras missões do seu Rueda no Flamengo será fazer Berrío e a bola se entenderem.

BOLA DENTRO

Em uma semana o PSG vendeu 20 mil camisas de Neymar, faturando R$ 2 milhões. É o mesmo número de camisas do Di María vendidas em um ano.

BOLA FORA

Dirigentes belgas oficiaram à Fifa pedindo a extinção do árbitro de vídeo. Segundo eles, a experiência fracassou, causando mais prejuízos do que auxílio.

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