Minas Gerais - Pressão é a palavra que resume bem o peso do embate entre Cruzeiro e Vasco, nesta quarta-feira, às 21h45, no Mineirão. Ainda sem pontuar na fase de grupos da Libertadores, os brasileiros jogam pela própria sobrevivência, após a derrota na estreia para Racing e Universidad de Chile, respectivamente.
Finalista do Campeonato Carioca, o Vasco vive um momento favorável. Com vitórias marcantes sobre Fluminense, na semifinal, e Botafogo, no primeiro jogo da decisão, os comandados de Zé Ricardo pretendem explorar o impacto da derrota de 3 a 1 do Cruzeiro para o Atlético-MG, no primeiro duelo da final do Campeonato Mineiro.
"Acho que a derrota abala um pouco sim. Perder para o maior rival... Mas não será determinante. Os jogadores defendem um dos maiores clubes do Brasil e sabem sair das adversidades. Nós temos que olhar para nosso lado", destacou Wagner.
O apoiador fala com conhecimento de causa. Revelado pelo América-MG, Wagner ganhou destaque no cenário nacional com a camisa celeste. Em cinco anos, fez a alegria da família recheada de cruzeirenses e conquistou o carinho do torcedor com títulos e chegou a disputar uma final de Libertadores, em 2009, conquistada pelo Estudiantes, com a vitória de 2 a 1, em Belo Horizonte.
"O Mineirão foi minha primeira casa. Já fui campeão, tive jogos marcantes, foi onde marquei meu primeiro gol na carreira. Entrei campeão com meu primeiro filho, levei minha avó cruzeirense...", lembrou Wagner.
Mais do que nunca, o Vasco precisará do conhecimento do apoiador sobre os atalhos do Mineirão para vencer e manter viva a chance de classificação para a próxima fase da Libertadores. A pressão é grande e dos dois lados.