Rio - Se na matemática do Vasco bastam mais três vitórias e dois empates servem para livrá-lo de mais um rebaixamento, então é fundamental passar pelo Internacional, amanhã, em São Januário. Com 34 pontos, na 15ª posição, o time chegaria aos 45 e, dificilmente, terminaria a temporada no Z-4.
Além do jogo com o Colorado, o Vasco atuará mais três vezes em sua casa até dezembro contra Atlético-PR, São Paulo e Palmeiras. O clássico diante do Fluminense, na 32ª rodada, está marcado para o Maracanã, com mando de campo dos tricolores.
"Em casa temos que aproveitar e vencer para não dependermos de outros resultados. Os jogos em casa são importantes e, fora, temos que quebrar esse jejum (o Vasco ainda não ganhou fora do Rio)", disse o volante Desábato.
A última vez que o time perdeu em casa foi no clássico com o Botafogo, dia 2 de junho, antes da pausa para a Copa da Rússia. "Não tem favorito. Se entrarmos ligados e muito bem, para eles também vai ser difícil", apostou o argentino, mesmo sabendo que o clube gaúcho briga nas primeiras posições do Brasileiro.
BRIGA JUDICIAL
Em mais um capítulo da guerra de liminares que se tornou a eleição presidencial do Vasco, a desembargadora Marcia Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), acatou um recurso e concedeu ontem um novo efeito suspensivo, que mantém a decisão que anulava a necessidade da realização de uma nova eleição no clube. Dessa forma, pelo menos até o julgamento do mérito, não haverá outra votação em São Januário. Ainda cabe recurso. Agora, um colegiado de três desembargadores vai ouvir as partes envolvidas para divulgar a decisão.
