Rio - O Vasco entra em campo, domingo, às 17h, no Castelão, diante do Ceará, para evitar um fiasco ainda maior no ano marcado por decepções. Com 42 pontos, o Cruzmaltino chega à última rodada do Brasileiro ainda correndo o risco de rebaixamento à Série B.
O clube começou 2018 no meio de um cenário político muito conturbado, por conta da polêmica eleição do fim de 2017 que foi parar na Justiça pela suspeita de fraudes no pleito. Dentro dos gramados, o Carioca, a Libertadores, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Brasileirão estavam na programação. Mas, logo na primeira competição, o time, então comandado por Zé Ricardo, foi vice-campeão estadual ao perder a final de forma dramática para o Botafogo nos pênaltis após sofrer um gol aos 50 minutos do tempo normal.
Além de Zé Ricardo, a equipe vascaína também passou neste ano pelas mãos de Jorginho, Valdir Bigode (interinamente) e Alberto Valentim, o atual treinador.
A temporada marcou a volta do Vasco à Libertadores após seis anos de ausência. Mas o time cruzmaltino foi eliminado do torneio continental de forma melancólica, com uma rodada antes do término da fase de grupos, ao sofrer uma goleada de 4 a 0 para o Cruzeiro.
Além da saída precoce da Libertadores, o Vasco ainda sofreu com a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Bahia, e na segunda fase da Sul-Americana, para a LDU-EQU.
PIKACHU SUSPENSO
Restou o Campeonato Brasileiro, em que o Vasco passou a viver com o fantasma do rebaixamento. O risco da degola vai acompanhar o time cruzmaltino até a última rodada, quando Valentim não poderá contar com o lateral-direito Pikachu, que tem 10 gols no Brasileiro e cumprirá suspensão por ter sido expulso na derrota para o Palmeiras.
Fora dos gramados, o cenário político segue muito conturbado, já que a Justiça anulou o pleito de 2017 e novas eleições estão marcadas para o dia 8 de dezembro.
